Nesta quinta-feira, 9, o IBGE divulgou os dados da inflação do mês de maio e mostra que houve uma queda em relação ao mês de abril.
De acordo com o relatório, o IPCA do mês passado ficou em 0,47%. Em abril, a inflação bateu o recorde para o mês desde 1996, com 1,06%.
O IBGE aponta que o resultado em maio foi puxado pela queda de 7,95% no custo da energia elétrica. Porém, a inflação de doze meses já está acumulada com alta de 11,73%.
Se houve queda no custo da energia, por outro lado, a maior variação veio do grupo de Vestuário, com alta de 2,11% e 0,09 p.p. de contribuição para o resultado final. Já o maior impacto foi dos Transportes com salto de 1,34%. Neste caso, a alta foi puxada pelas passagens aéreas com 18,33%.
Vale lembrar que viajar de avião já tinha ficado mais caro em abril com aumento de 9,48%, sendo o maior impacto individual positivo no índice do mês (0,08 p.p.), juntamente com os produtos farmacêuticos, que subiram 2,51% (impacto de 0,08 p.p.) e fazem parte do grupo Saúde e cuidados pessoais (1,01%).
“Vale fazer uma ressalva de que a coleta das passagens aéreas é feita dois meses antes. Neste caso, os preços das passagens aéreas foram coletados em março para viagens que seriam realizadas em maio. A alta deve-se a dois fatores: elevação dos custos devido ao aumento nos preços dos combustíveis; e pressão de demanda, com o aumento do consumo, após um período de demanda reprimida por serviços, especialmente aqueles prestados às famílias. Isso impacta, também, alimentação fora do domicílio e itens de cuidados pessoais”, explica o gerente do IPCA, Pedro Kislanov.
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