Nas últimas semanas, o ex-ministro e presidente Nacional do PSD, Gilberto Kassab, cumpriu uma série de encontros com lideranças regionais do partido. O objetivo é definir o rumo da legenda na disputa presidencial.
A movimentação acontece em meio a algumas pressões que Kassab vem recebendo nos últimos meses para apoiar, por exemplo, a candidatura do ex-presidente Lula (PT) já no 1° turno.
Porém, um interlocutor de Kassab disse a este jornalista que (apesar das pressões) a maioria das lideranças do partido optam, preferencialmente, por uma candidatura própria do PSD.
Contudo, também existe a avaliação de que essa é uma opção que está ficando cada vez mais difícil, tanto pela falta de um quadro a nível nacional do PSD, quanto pela consolidação da polarização entre Lula e Jair Bolsonaro.
“Na impossibilidade de uma candidatura própria, [o partido] prefere a neutralidade, para que os estados e lideranças definam seu posicionamento”, detalha esse interlocutor.
Vale lembrar que até mesmo na região Nordeste, onde o ex-presidente Lula lidera com folga, alguns diretórios do PSD vão optar por outras candidaturas presidenciais.
No Ceará, o presidente estadual do partido, Domingos Filho, já sinalizou que a legenda vai apoiar a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes (PDT).
No Rio Grande do Norte, o ex-governador e dirigente do PSD, Robinson Faria, deve apoiar a reeleição de Bolsonaro. Já na Bahia, o PSD integra a chapa do PT através da candidatura de reeleição de Otto Alencar ao Senado.
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