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Lavareda avalia última pesquisa de maio da XP/Ipespe

Por Antonio Lavareda 1. QUASE DOIS TERÇOS (64%) ENDOSSAM AS CRÍTICAS À EMPRESA, AFIRMANDO QUE TEM “MUITA RESPONSABILIDADE” PELOS AUMENTOS DOS COMBUSTÍVEIS.  Nessa mesma categoria (de culpa superlativa) após a recente elevação dos preços, o Governo Federal aparece num distante segundo lugar, no mesmo patamar de março último (45%); os governos estaduais oscilaram para cima um ponto (40%),empatados com a […]

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Foto: Divulgação

Por Antonio Lavareda

1. QUASE DOIS TERÇOS (64%) ENDOSSAM AS CRÍTICAS À EMPRESA, AFIRMANDO QUE TEM “MUITA RESPONSABILIDADE” PELOS AUMENTOS DOS COMBUSTÍVEIS. 

Nessa mesma categoria (de culpa superlativa) após a recente elevação dos preços, o Governo Federal aparece num distante segundo lugar, no mesmo patamar de março último (45%); os governos estaduais oscilaram para cima um ponto (40%),empatados com a Guerra na Ucrânia que recuou cinco pontos no mesmo período; subiu dois pontos a atribuição às gestões de Dilma e Lula, com 37%; e evoluiu três a responsabilização nessa categoria do STF, agora mencionada por 32%.

Ou seja, as críticas contundentes à estatal, acompanhadas da troca de seu Presidente e do ministro  da área, bem como do recurso ao STF relativo às alíquotas sobre o diesel do ICMS dos estados, parecem ter surtido efeito no sentido de redistribuir os danos de imagem associados ao problema. 

2. ECONOMIA SE ENTRELAÇA À APROVAÇÃO E À AVALIAÇÃO. “CAMINHO CERTO” TEM 33%; APROVAM O GOVERNO, 35%; E AVALIAM COMO “ÓTIMO OU BOM”, 32%. 

Na direção contrária, uma maioria expressiva segue apontando que a economia está “No caminho errado”, 62%; “Desaprovam” o Governo, 61%; e o classificam como “Ruim ou Péssimo”, 52%. Ao fundo, a questão da inflação: 72% dos entrevistados afirmam que os preços “aumentaram muito”, e  23% que “aumentaram” nos últimos meses. Adiante, a expectativa de 41% é de que ainda  “vão aumentar muito”, e 23% acham que eles “vão aumentar”. 

3. INTENÇÕES DE VOTO ESPONTÂNEAS E ESTIMULADAS DOS LÍDERES NÃO SE MEXERAM. LULA MANTEVE, RESPECTIVAMENTE, 39% E 44%; E BOLSONARO, 29% E 32%. 

Entre os demais, o quadro também fica estável, com pouquíssimas variações. Ciro marcou os mesmos 3% na questão espontânea, e 8% na estimulada; Doria subiu um ponto na primeira, com 2%, e também na segunda, chegando a 4%, o seu melhor número desde outubro passado; Tebet permaneceu com  1% na espontânea, oscilando um ponto na seguinte, atingindo 2%; Janones repetiu  1% na primeira questão, e 2% na segunda; os demais não pontuaram. 

4. NO SEGUNDO TURNO, O QUADRO É IGUAL. LULA E BOLSONARO OSCILARAM PARA BAIXO UM PONTO, COM A DISTÂNCIA SE MANTENDO NOS MESMOS 19 PONTOS. 

Lula, 53% X Bolsonaro, 34%. Nos outros cenários, como se vê no Quadro abaixo, os concorrentes ou ficaram estáveis ou oscilaram um ponto apenas. 

5. NA LISTA DA “SEGUNDA ESCOLHA”, CIRO LIDERA COM 27%; SEGUIDO POR DORIA, 7%; LULA, 4%; TEBET, 3%; BOLSONARO, FELIPE D’ÁVILA, JANONES E VERA TÊM 2% CADA UM DELES; EYMAEL ENCERRA A RELAÇÃO COM 1%

Esse ranking, traduzindo de certa forma o atual potencial de crescimento dos candidatos no primeiro turno, ajuda a entender o quanto os dois líderes estão perto dos respectivos tetos. Que todavia poderão, ou não, ser alterados ao longo da campanha.

FALTAM 135 DIAS PARA O PRIMEIRO TURNO

Antonio Lavareda é sociólogo, cientista político e diretor do Ipespe

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