O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse na tarde desta quinta-feira, 12, que a privatização da Petrobras não está no radar do Congresso Nacional.
A declaração foi feita após o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, ter entregado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, estudo para uma possível capitalização total da petrolífera.
“Em relação a esse tema, eu já disse outras vezes e reitero que os estudos, o aprofundamento de modelos, de possibilidades, eu acho importante que tenhamos um estudo aprofundado sobre possibilidades relativamente à Petrobras. Mas não considero que esteja no radar ou na mesa de discussão neste momento a privatização da empresa porque o momento é muito ruim para isso”, declarou Pacheco.
Alem disso, o congressista declarou que a privatização da Petrobras “não é uma medida rápida de ser tomada”.
“Essa definitivamente não é uma solução de curto prazo. Não se tem compreensão nem se é uma solução de médio e longo prazos. Estudos podem ser feitos, é o papel do ministro fazer todos estudos necessários. Mas entre o estudo e a realidade de concretização disso há uma distância muito longa e da qual o Congresso Nacional não se apartará”, alegou.
“Não há vilão ou mocinho nessa história. Temos de encontrar os caminhos que sejam possíveis e que possam não sacrificar os estados, a União ou a Petrobras. Ninguém quer sacrifício absoluto de ninguém a ponto de inviabilizá-los, mas todo mundo quer a colaboração de todos”, finalizou.
Nelson
14/05/2022 - 09h51
A Petrobras vem sendo privatizada por dentro desde que o governo de Fernando Henrique Cardoso – o mais corrupto, entreguista e deletério (*) já imposto ao povo brasileiro – quebrou, criminosamente, com a anuência da maioria do Congresso Nacional, o monopólio estatal do petróleo.
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Congresso Nacional que vê a nossa maior empresa, orgulho da nação, sendo desmantelada pelo desgoverno de Jair Bolsonaro e nada faz – pelo contrário, a maioria dos deputados e senadores ajudam na destruição do país.
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Então, a conclusão não pode ser outra: a fala dessa coisa espúria aí não passa de uma grande farsa.
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(*) Jair Bolsonaro está a fazer o possível e o impossível para deixar FHC para trás nestes quesitos.
Paulo
12/05/2022 - 19h17
Pareceu sensato. Mas outros, porém, dirão que quer simplesmente preservar a “galinha dos ovos de ouro” das indicações políticas, sempre antevendo – e, possivelmente, desejando – um retorno aos padrões petistas de governança, época em que a empresa foi loteada aos políticos. O que mais choca nessa ideia de privatização é aproveitar-se de um momento em que a Petrobrás se encontra mais privatizada do que nunca para entregá-la de vez à sanha do mercado…