Presidente busca culpados e finge não ser responsável
por sua própria política de preços perversa
FUP – “Mais uma vez Bolsonaro continua buscando um bode expiatório para uma decisão que cabe somente a ele, que é mudar a perversa política de preços dos combustíveis”, afirmou o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, ao comentar a exoneração de Bento Albuquerque do comando do Ministério de Minas e Energia (MME) e sua substituição por Adolfo Sachsida, aliado de Paulo Guedes.
“Bolsonaro finge não ter responsabilidade pelo preço dos combustíveis. A União é a acionista controladora da Petrobrás e se o presidente da República quisesse, poderia mudar a política de preço de paridade de importação (PPI). O PPI não é lei; é decisão do Executivo”, disse Bacelar, questionando:
“Se Bolsonaro está tão incomodado, porque ainda não anunciou um subsídio de estabilização usando os dividendos bilionários que o governo ganhou como acionista da Petrobrás no lucro recorde da companhia?”
Inflação de abril
“Enquanto isso, a inflação continua a disparar, atingindo em abril o maior índice do mês, desde 1996, e condenando o trabalhador brasileiro ao sacrifício, à insegurança alimentar. Os combustíveis e alimentos puxam a alta de preços. Em doze meses, a inflação bate 12,13% e o salário mínimo, na gestão Bolsonaro, continua sem aumento real. Já a Inflação, juros e desemprego, todos de dois dígitos, seguem em disparada”, disse o dirigente da FUP sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, anunciado nesta quarta-feira,11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fanta
12/05/2022 - 08h50
É óbvio que não é tão simples assim como as inutilidades dos sindicalistas dizem.
Bolsonaro sabe que está perdendo votos com os preços dos combustíveis e se fosse tão fácil meter as mãos na Petrobras o faria e já estaria reeleito.
Tratando se de um monopólio quem deve se dar um limite no lucro e achar um equilíbrio entre os preços dos combustíveis e o lucro dos acionistas é a própria Petrobrás.
Se não fosse um monopólio mas um livre mercado o problema não existeria.
A política de preço atual é a única possível pois o mundo hoje é um só e todas a petroleiras de países normais trabalham dessa forma…aberração da Venezuela a parte.
O resto é populismo rasteiro eleitoreiro de quinta categoria que nada mais sabe fazer que prometer dinheiro fácil para todo mundo em troca de poder.