Nesta sexta-feira, 6, o ex-juiz parcial Sérgio Moro (União Brasil) participou do evento da Amcham e aproveitou a ocasião para defender a volta da Operação Lava Jato, responsável pela destruição de 4,4 milhões de empregos (segundo o Dieese).
“Não necessariamente aquela mesma investigação, mas a volta daquele espírito de que, sim, nós podemos ser melhores; sim, nós podemos construir integridade na vida pública e demonstrar que neste país ninguém pode estar acima da lei e que a lei tem que valer para todos”.
Responsável pelo desmonte da indústria e consequentemente da economia nacional, o ex-juiz parcial ainda disse que “as pessoas querem emprego, inflação controlada, comida no prato”.
“Se a gente não pode descuidar do nosso bolso, a gente não pode abdicar da nossa alma. Daí a necessidade de que nós continuemos, mesmo contra a maré, contra a corrente, a defender a ética e a integridade na política”, prosseguiu.
Possível candidato a presidência pelo União Brasil, Moro voltou a falar em “pacotes de reformas” para um suposto crescimento do Brasil. Na visão do ex-juiz, a integridade da política “não é só produto de comportamentos individuais, mas tem que ser objeto igualmente de um pacote de reformas”.
Moro reforçou seu discurso lavajatista ao declarar que o Brasil é “uma República de privilégios” e fez a defesa de uma reforma tributária e do que chamou de “abertura comercial”.