Na tarde desta quarta-feira, 4, o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores no Ceará se reuniu após as declarações do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) contra as lideranças do partido no estado.
Em nota divulgada na noite de hoje, a legenda disse que “os ataques de Ciro Gomes ao PT somente se justificam como um ato de total
desespero de um candidato que ver seu projeto pessoal de ser Presidente do Brasil naufragar logo na largada da corrida presidencial de 2022″.
Na reunião, estiveram presentes lideranças importantes do PT como o presidente estadual Antônio Alves (O Conin), o presidente da sigla em Fortaleza, Guilherme Sampaio, o deputado estadual Acrísio Sena (PT) e outros membros do partido.
Em outro trecho, o PT reitera que tem o compromisso de manter a aliança com outros partidos da base governista para “dar continuidade ao bem-sucedido Governo de Camilo [Santana] e Izolda [Cela]”.
“Nas palavras de Camilo Santana “não existe aliança nem projeto de um partido só.” Esse projeto, continua Camilo, “tem o PT, o PP, o MDB, o PSB, o PSD, o PCdoB, o PV, dentre outros”, lembra a nota.
“As agressões de Ciro demonstram ainda a sua absoluta falta de maturidade e de responsabilidade além de sua alienação no processo de construção de uma candidatura de consenso, capaz de agregar o conjunto das forças políticas que compõem a base do governo Camilo/Izolda, que possa ter a aceitação do povo cearense e a capacidade de assegurar a sequência e a melhoria do exitoso projeto em curso no nosso estado”, completa.
Vale lembrar que Ciro Gomes sinalizou durante entrevista a rádio Jangadeiro Band News FM que, se fosse necessário, iria se movimentar para implodir a aliança entre PT e PDT no Ceará, seu reduto eleitoral.
O pedetista declarou que o acordo entre as duas legendas poderia ser rompido caso tivesse, segundo ele, “negócio de conchavo, de picaretagem”. Como é de praxe, Ciro fez duras críticas a Executiva Nacional do PT e diz haver um “lado corrupto” do partido no Ceará.