Nesta segunda-feira, 2, o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), sinalizou que vai prosseguir com sua pré-candidatura ao Palácio dos Bandeirantes caso ocorra o insucesso do acordo local entre o PSB e o Partido dos Trabalhadores (PT).
Na sabatina da Folha, o socialista defendeu que a escolha do nome do grupo progressista na disputa pelo governo estadual vá além da declaração de voto, mas também a possibilidade de voto apontada pelas pesquisas.
“Se não houver acordo, vamos com a candidatura até o fim. Se eles não toparem a [definição por] pesquisa, nós teremos duas candidaturas”, ressaltou.
O principal argumento de França é que sua candidatura poderá agregar apoio além da esquerda. Em outro momento, ele detalhou o acordo, segundo ele, fechado com o PT.
“O acordo tem a ver com a escolha do Senado. O que ganha disputa o governo e o que perde, se quiser, disputa o Senado”, afirmou o socialista.
Por fim, França disse que não vai esconder a imagem do ex-presidente Lula (PT) na sua campanha pelo executivo paulista. Seu aliado e correligionário, o ex-governador Geraldo Alckmin, anunciado como vice de Lula, também poderá ser uma peça chave na empreitada.
“Hoje o que está em discussão é democracia [versus] não democracia. E eu vou ficar do lado da democracia”, esclareceu.
Vale lembrar que na própria pesquisa do Datafolha, publicada em abril, o ex-governador ficou na segunda colocação com 20%. Já no levantamento divulgado nesta segunda, 2, pelo Paraná Pesquisas, França registrou 19,2%.
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