Nesta quarta-feira, 27, Jair Bolsonaro (PL) participou do chamado “ato cívico pela liberdade de expressão” e admitiu o seu temor de acabar na cadeia como a ex-presidente da Bolívia, Jeanine Anez, que liderou a derrubada do ex-presidente Evo Morales em 2019.
O inquilino do Planalto declarou que a prisão de Jeanine, por atentar contra a democracia boliviana, é parecido com o que ocorre atualmente no Brasil.
“Tenho certeza: eu jamais serei uma Jeanine. Jamais. Porque, primeiro, eu acredito em Deus e, depois, eu acredito em cada um de vocês que estão aqui. A nossa liberdade não tem preço. Digo mais, como sempre tenho dito: ela é mais importante que a nossa própria vida”, disparou.
Bolsonaro também acusou Evo, que se refugiou na Argentina após sua derrubada, de ter trabalhado para retomar o poder na Bolívia.
“Até que a sua turma [de Evo Morales] voltou para comandar a Bolívia. Numas eleições. A senhora Jeanine foi para casa. Ela perdeu as eleições. Alguém sabe onde está a senhora Jeanine Añez nos dias de hoje? Está presa. Já tentou suicídio mais de uma vez. Sabe do que ela foi acusada? Atos antidemocráticos. Entenderam? É o que nós vivemos no Brasil atualmente”.