Nesta segunda-feira, 25, o ex-juiz parcial Sérgio Moro reiterou que não vai se candidatar a deputado federal por São Paulo. Como se sabe, o ex-ministro de Bolsonaro trocou o Podemos pelo União Brasil após um convite de Luciano Bivar (PE).
Em entrevista ao UOL, Moro declarou que a desistência de sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto ocorreu, por exemplo, com o objetivo de “ajudar a construir o centro democrático”.
“Vou analisar adiante se vou participar ou não das eleições. (…) Pode ser que eu não seja candidato a nada”, emendou.
Além disso, o ex-juiz defendeu uma espécie de “indulto parcial” ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado no STF por atos antidemocráticos e ameaças contra ministros da Suprema Corte.
“Minha crítica diz respeito à desproporção da pena [de Silveira]. Se o presidente tivesse concedido indulto parcial poderia ter evitado esse tipo de crise. O indulto total também é muito difícil de concordar. Gera uma possibilidade de escalada nessa crise entre esses dois poderes”, defendeu Moro.
Paulo
26/04/2022 - 00h31
Moro mostra-se sóbrio, mais uma vez: uma solução de compromisso que evitaria tanto mal estar…Essa decisão do STF só dá moral a um desatinado e rematado imbecil bolsonarista…
Alexandre Neres
25/04/2022 - 18h19
De desproporção de pena, Moro entende. Estipulou a pena de Lula com base em conta de chegada para mantê-lo encarcerado por mais tempo.
Agora está concordando com a decisão esdrúxula de Bolsonaro, pois sempre afrontou o STF. Um juiz de piso que nos seus dias de glória colocou uma faca no pescoço do Supremo e pensou que iria lograr êxito no afã de subverter a ordem. Além disso, o marreco não nutre nenhum apreço pela democracia, haja vista sua interferência indevida nas eleições de 2018.
Não se pode olvidar que Moro deve estar de olho em obter uma graça assim do presidente de plantão, desde que não seja o Lula, devido à sua extensa capivara ao ter corrompido o sistema judicial, destruído empregos e empresas nacionais e ter obtido vantagens pecuniárias em razão disso.
Tony
25/04/2022 - 14h55
….atos antidemocráticos e ameaças a suprema côrte.
Ou seja, foi condenado por nada porquê “atos antidemocráticos” não significa nada e asneiras são ameaças a inteligência humana e
a ninguém mais.
De supremo não tem nada essa corte.