O Datafolha divulgou no final da tarde desta quinta-feira, 7, uma nova rodada de pesquisa para o governo de São Paulo onde confirma a tendência de uma disputa entre o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), ex-governador Márcio França (PSB) e o ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
No levantamento estimulado, o petista fica a frente com 29% das intenções de voto, seguido por França com 29% e Tarcísio com 10% das menções. Já Rodrigo Garcia (PSDB), que assumiu o Palácio dos Bandeirantes recentemente, registra 6%.
Nos dados estratificados, revela-se que França se sai bem entre os funcionários públicos (33%) e desempregados (7%). Já Haddad predomina entre estudantes (52%) e evangélicos (25%).
No cenário sem o nome do socialista, Haddad vai a 35% e fica isolado na liderança. Tarcísio e Garcia ficam embolados com 11%, cada. Diante deste cenário, também se confirma que a presença de França é algo decisivo na disputa local.
Neste cenário, tanto Haddad quanto Tarcísio ficam empatados nas intenções de voto entre os empresários com 25% e 23%, respectivamente. No caso do petista, ele predomina entre quem recebe mais de 10 salários mínimos (44%).
O Datafolha ouviu presencialmente 1.806 eleitores de 62 cidades paulistas entre os dias 5 e 6 de abril. A margem de erro é de dois pontos e a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP-03189/2022.
Paulo
07/04/2022 - 23h20
França é a única esperança de superação de uma derrota total, por enquanto. Mas Rodrigo talvez avance. Vamos aguardar!
Alexandre Neres
07/04/2022 - 23h02
Por vias tortas, talvez seja uma boa a candidatura de França. O erro do PSB, que não fez o mínimo esforço para compor, uma certa arrogância de pinscher, tornou-se um acerto. Até porque o eleitor de França não difere muito do de Rodrigo Garcia ou até de Tarcísio. A candidatura de França serve como uma espécie de anteparo para conter os votos nos candidatos conservadores, todos eleitores de Bolsonaro.
Zulu
07/04/2022 - 18h55
Se perguntar aos paulistanos quem é França nao fazem a minima ideia….agora Haddad sabem muito bem…kkkkkkkkkkkk
James Ribeiro de Azevedo
07/04/2022 - 18h12
França aparece no texto com 29%, mas no gráfico tem 20%.