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Artigo – Pela unidade nacional do campo democrático

Por Acrisio Sena Um balanço das mudanças oriundas da janela partidária indicam que a base bolsonarista saiu fortalecida. O PL, partido presidencial, saltou de 33 cadeiras para 73, tornando-se a maior bancada da Câmara dos Deputados. As últimas pesquisas de intenção de voto revelam que o presidente reduziu a rejeição e vem se recuperando em […]

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Foto: Ricardo Stuckert / Reprodução

Por Acrisio Sena

Um balanço das mudanças oriundas da janela partidária indicam que a base bolsonarista saiu fortalecida. O PL, partido presidencial, saltou de 33 cadeiras para 73, tornando-se a maior bancada da Câmara dos Deputados.

As últimas pesquisas de intenção de voto revelam que o presidente reduziu a rejeição e vem se recuperando em estados importantes, além disso, a “terceira via” mostra claros sinais de que não se viabilizará eleitoralmente.

Esse avanço conservador aponta para uma campanha que promete ser radicalizada. Sinaliza também que a mobilização do campo progressista deve iniciar imediatamente. Nessa conjuntura, as forças democráticas devem somar esforços logo no primeiro turno.

Para assumir o protagonismo, o PT precisa organizar coletivos populares em defesa da democracia e discutir com a sociedade um programa social mínimo, com propostas concretas visando a geração de emprego, combate à fome e acesso ao crédito para as mulheres e homens do campo e da cidade.

Só assim, podemos impedir, como diz o rapper Emicida: “que o amanhã não seja só um ontem com um novo nome”! Vamos à luta!

Acrísio Sena é historiador e deputado estadual pelo PT Ceará

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Comentários

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Geandro

05/04/2022 - 21h52

Essa proposta gira em torno de duas premissas falsas:

1ª) que só o deus Loola ganha do Bolsonaro;
2ª) que a maior missão é derrotar o bolsonarismo.

Uma eventual vitória do petismo colocaria Bolsonaro e sua trupe de volta ao páreo em 2026. Não se enganem. Mas venha cá e fique ai mesmo, deputado? União em torno de qual projeto? Porque a tarefa é maior que derrotar o atual presidente. Nós do PDT temos um projeto nacional-desenvolvementista que está mais à esquerda do que tudo que tem sido posto pela esquerda mofada e de goela que é o PT. Nós somos uma corrente de opinião e não vamos ser arrastados à reboque pelo deus Loola, como foram os partidos sem alma (PSB, PCdoB, Rede e Psol). Queremos debate, queremos industrialização e queremos distribuição de renda. Não queremos carta aos brasileiros. Não queremos Alckimin, que já manifestou publicamente em muitas oportunidades, que deseja privatizar a Petrobrás. O Brasil merece mais, do que esta polarização despolitizante e pasteurizante que o ex-mandatário e o atual presidente tentam promover na eleição de 2022. Se é tão importante derrotar o Bozo, pq Loola indicou Haddad que havia perdido para brancos e nulos na tentativa de se reeleger prefeito em São Paulo. É importante derrotar agora, mas não era antes? Que nova liderança o senhor Loola deixou nascer? O que ele não fez em 16 anos, que irá fazer agora. Somos a semente do brizolismo e do trabalhismo. O P|T cacareja para a esquerda e põe ovos para a direita, já dizia o saudoso Brizola. Estamos em outra, senhor deputado. Estamos numa democracia e assim como o PT em 2018 teve o direito de lançar candidatura de um presídio em Curitiba, temos o direito de apresentar o PND à nação brasileira. No primeiro turno votaremos por convicção de que podemos ser uma ex-colônia. No segundo turno a gente vota no menos pior. Segue o baile, comparece ao debate, explica as contradições do teu partido que já está agarrada com os mentores do golpe, apresenta um projeto à nação e depois falaremos de debate. Arrisco dizer que o ser supremo nem comparecerá aos debates… paciência tem limite e a do povo brasileiro já foi pro brejo faz tempo.


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