Bolsonaro defende ditadura e ataca Moraes

Crédito: REUTERS/Ueslei Marcelino

Na manhã desta quinta-feira, 31, Jair Bolsonaro (PL) voltou a exaltar o regime militar que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985. Vale lembrar que na data de hoje completa-se 58 anos do golpe. Já Bolsonaro, participou de uma cerimônia de despedida de ministros que vão se candidatar em seus estados.

Durante seu discurso, o inquilino do Planalto elogiou os generais Ernesto Geisel, Humberto Castello Branco e Emílio Garrastazu Médici que assumiram a cadeira da presidência e foram responsáveis por projetos nacionais.

“O que seria do Brasil sem as obras do governo militar? Não seria nada. Seríamos uma republiqueta. O que seria da agricultura sem Geisel?”, questionou Bolsonaro.

“O que seria do coração da Amazônia sem Castello Branco? Ele assinou um decreto criando a Zona Franca de Manaus. Certamente já teríamos perdido a Amazônia. A resiliência do povo brasileiro, o trabalho daqueles naqueles anos de governo foi difícil também”.

“É uma luta da verdade contra a mentira, da história contra a estória, do bem contra o mal. E o Brasil resistiu, obras fantásticas, desbravamento do Centro-Oeste. O que seria do nosso mar territorial sem Emílio Garrastazu Médici? O que seria da nossa Força Aérea sem a criação da Embraer? Brasileiros fantásticos”.

Na sequência, Bolsonaro aproveitou a ocasião para atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por ter ordenado que o deputado federal Daniel Silveira (União Brasil-RJ) use tornozeleira eletrônica.

“Não pode conselheiros o tempo todo [dizerem], ‘calma, espera o momento oportuno’. Calma é o cacete, pô”. É muito fácil falar ‘Daniel Silveira, cuida da tua vida’. Não vou falar isso. Fui deputado por 28 anos. E lá dentro daquela Casa, com todos os possíveis defeitos, ali é a essência da democracia também”.

“E nós aqui temos tudo para sermos uma grande nação. Temos tudo, o que falta? Que alguns poucos não nos atrapalhem. Se não tem ideias, cala a boca. Bota a tua toga e fica aí. Não vem encher o saco dos outros”, completou.

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