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Negros e mulheres chefes de família são maiores vítimas da pandemia

Agência Brasil – Pesquisa realizada pelo Instituto Pólis mostra que a população negra e de famílias chefiadas por mulheres com renda de até três salários mínimos é maioria nas regiões do município de São Paulo onde mais ocorreram mortes em decorrência da covid-19. Os mesmos grupos foram os mais afetados por despejos ou ameaças de […]

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Brasília - Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Agência Brasil – Pesquisa realizada pelo Instituto Pólis mostra que a população negra e de famílias chefiadas por mulheres com renda de até três salários mínimos é maioria nas regiões do município de São Paulo onde mais ocorreram mortes em decorrência da covid-19. Os mesmos grupos foram os mais afetados por despejos ou ameaças de remoção durante a pandemia de covid-19.

O estudo divulgado hoje (28) utilizou dados do Observatório de Remoções, taxas de mortalidade por covid-19 no município de São Paulo entre 2020 e 2021, e informações do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010.

A população de pessoas negras na capital paulista representa 37% do total. No entanto, esse grupo é 47,3% da população dos bairros onde mais houve mortes decorrentes da covid-19, concentrados na zona Leste. Nas áreas com maior número de despejos e ameaças de remoção, concentradas na região Central e Sul da cidade, os negros são 51,8%.

“A covid-19 não faz qualquer distinção biológica de raça/cor, no entanto a população negra está mais exposta às condições que contribuem para o acesso desigual à saúde, piores condições de habitabilidade e maior mortalidade. No caso das áreas ameaçadas ou removidas, a população negra é majoritária porque historicamente ocupa regiões mais afastadas do centro, sob condições urbanas e habitacionais mais precárias e irregulares”, diz o texto da pesquisa.

Já as famílias chefiadas por mulheres com renda de até três salários mínimos são 23,4% no município de São Paulo. No entanto, o percentual sobe para 27,9% nas áreas com mais despejos e ameaças de remoções, e para 27,8% nas áreas com mais mortes decorrentes da covid-19.

“Dar prosseguimento em uma ação de despejo, em plena emergência sanitária, contribuiu para a adição de mais uma camada de risco a essas famílias. Remoções forçadas, além de serem uma ameaça individual para a saúde das populações, podem potencializar novas cadeias de contágio, contribuindo para o agravamento dos indicadores da pandemia na cidade”, acrescenta a pesquisa.

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EdsonLuíz.

29/03/2022 - 14h15

O vírus não sabe se quem ele está infectando é socialmente mais vulnerável ou menos vulnerável.

MAS NÓS SABEMOS!
Ou deveríamos saber!

A vulnerabilidade social no Brasil, da qual os populistas ditos “de esquerda” (Lula) ou ditos “de direita” (jair bolsonaro) se aproveitam, precisa ser tratada como prioridade de uma vez por todas pelo Estado e pelas forças políticas responsáveis.

Arbitrar as políticas públicas no sentido de revolucionar o combate à exclusão social, material e cultural precisa ganhar prioridade completa, com políticas públicas bem pensadas, mas sem incorrer em irresponsabilidade na política fiscal.

Irresponsabilidade fiscal pode transformar em herói o gastador rresponsável durante o seu governo, gastando o dinheiro que o país não tem para se dar bem com os pobres, mas sua irresponsabilidade sempre joga o país todo de barriga no chão, sendo os mais pobres, durante um tempo iludidos por Mitos irresponsáveis, os que mais sofrem com os populistas.

Tony

29/03/2022 - 10h57

O fique em casa foi a maior idiotice dos últimos 50 anos e quem pagou o preço dessa palhaçada inútil foram os trabalhadores que a esquerda deveria defender…SQN.


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