Na noite deste domingo, 27, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, admitiu que as reformas tanto defendidas pelo Governo Bolsonaro, e que tiveram início ainda na gestão Michel Temer (MDB), não trouxeram o crescimento esperado para o Brasil.
“A pergunta de US$ 1 milhão é o que o Brasil precisa fazer para ter um crescimento estrutural de longo prazo”, disse Campos Neto durante entrevista ao programa Canal Livre, na BandNews.
Ele também citou que entre 2011 e 2012, pesquisas do próprio Banco Central, com base em análises de economistas do mercado financeiro, diziam que o crescimento brasileiro no longo prazo teria uma média de 2% e 2,5% ao ano. Atualmente, as projeções estão entre 1% e 1,5%.
“Quando enumeravam as razões apontadas para o baixo crescimento, lá em 2014, vinha que precisávamos de reforma da Previdência, tributária, trabalhista, uma lei de eficiência econômica, outra para o mercado de gás, precisávamos de infraestrutura”, lembra.
“Se eu fizer uma lista de 20 de itens de que precisávamos e for ver o que foi feito, temos que boa parte da lista foi endereçada. A projeção tinha que melhorar, subir, mas caiu”, completou.
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