Na noite desta segunda-feira, 21, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) acatou uma ação, feita pelo corpo jurídico do União Brasil, onde pede que o nome do pré-candidato ao governo do estado, ACM Neto (União Brasil), não seja atrelado ao pré-candidato a presidência pelo PDT, Ciro Gomes.
O despacho foi do desembargador Vicente Oliva Buratto que ordenou a imediata suspensão da da pesquisa, em caráter de divulgação, especialmente nas redes sociais, com pena diária de R$5 mil caso a ordem seja desobedecida.
Vale ressaltar que trata-se da pesquisa Opnus, divulgada ontem, e que foi encomendada pela Diamantina Rádio e Televisão LTDA/Nova Salvador FM. Em um dos questionamentos, os eleitores foram questionados se votariam em Neto com o apoio do pedetista.
No pedido, os advogados do União Brasil alegaram que o levantamento é irregular, pois não existe aliança formal entre ACM e Ciro Gomes.
Na decisão, o desembargador diz que a pesquisa da Opnus induz “potencialmente [o eleitorado] a erro na avaliação do cenário político” e “em fulgente desvirtuamento do plério, situação com a qual não pode a Justiça Eleitoral compactuar”.
Em outro trecho, Buratto diz que é “(…) inexistente vinculação entre Ciro Gomes e ACM Neto” e destaca que existe a “(…) tentativa de vinculação de ACM Neto a Ciro Gomes, quando, ao bem da verdade, nunca houve declaração formal de apoio do primeiro e deste grêmio político ao segundo”.
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