Na noite desta segunda-feira, 21, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) acatou uma ação, feita pelo corpo jurídico do União Brasil, onde pede que o nome do pré-candidato ao governo do estado, ACM Neto (União Brasil), não seja atrelado ao pré-candidato a presidência pelo PDT, Ciro Gomes.
O despacho foi do desembargador Vicente Oliva Buratto que ordenou a imediata suspensão da da pesquisa, em caráter de divulgação, especialmente nas redes sociais, com pena diária de R$5 mil caso a ordem seja desobedecida.
Vale ressaltar que trata-se da pesquisa Opnus, divulgada ontem, e que foi encomendada pela Diamantina Rádio e Televisão LTDA/Nova Salvador FM. Em um dos questionamentos, os eleitores foram questionados se votariam em Neto com o apoio do pedetista.
No pedido, os advogados do União Brasil alegaram que o levantamento é irregular, pois não existe aliança formal entre ACM e Ciro Gomes.
Na decisão, o desembargador diz que a pesquisa da Opnus induz “potencialmente [o eleitorado] a erro na avaliação do cenário político” e “em fulgente desvirtuamento do plério, situação com a qual não pode a Justiça Eleitoral compactuar”.
Em outro trecho, Buratto diz que é “(…) inexistente vinculação entre Ciro Gomes e ACM Neto” e destaca que existe a “(…) tentativa de vinculação de ACM Neto a Ciro Gomes, quando, ao bem da verdade, nunca houve declaração formal de apoio do primeiro e deste grêmio político ao segundo”.
Acesse a decisão clicando aqui.
Sebastião
22/03/2022 - 14h40
O medo de Neto, é porque Lula é forte na Bahia e sabe que ligar o nome dele a Ciro, ele perderia votos.
O candidato do PT, vai crescer muito ainda.E pode levar em primeiro turno, assim como Wagner e Rui.
Sá Pinho
22/03/2022 - 14h39
Até tu, grampinho?
Quem diria!
No giro do mundão em que a Lusitana roda, o tido defunto ‘carta-fora-do-baralho’ tornou-se vivo preferido e o vivo tido e havido, defunto refugado pelo candidato, via atestado da justiça.
Coisas da Bahia, como azeite de dendê, Caetano e Gil, Santo Amaro da Purificação, Bethânia e Gal.
E pensar que em novembro de 2018, algumas semanas após a eleição, Ciro Gomes movimentou-se na construção de um novo modelo de contraponto ao futuro governo, reunindo diversos partidos à ‘esquerda’ (PDT, PSB, REDE, PC do B, PHS, PPS/Cidadania, etc.) dispostos a se unirem nessa proposta de frente de oposição, com formação de blocos das legendas de esquerda tanto na Câmara quanto no Senado, de forma a provocar o ‘natural’ isolamento do PT, quando disse que:
“Esse é o nosso primeiro ponto de diferença, nós não vemos a democracia em risco como o PT.
Nós reconhecemos a legitimidade da vitória de Bolsonaro. Queremos que ele acerte a mão. Pelo menos por enquanto, não há que se falar em risco da institucionalidade democrática.”
Reforçado por Cid Gomes, eleito senador:
“O PT gosta de imaginar um monstro e depois aparelhar todos contra esse monstro que ele mesmo criou. O PT criou Bolsonaro. Aí, depois, pressiona todo mundo a dizer que só ele pode combater o monstro. Não é assim”.
Complementado por Paulo Delgado (PSB):
“Os demais partidos de centro-esquerda estão isolando o PT porque nada ganharam fazendo oposição do jeito petista. Esse jeito foi rejeitado pelas urnas. Ou o PT entende esses sinais ou vai sucumbir, se o PT não quer ouvir Cid Gomes, que escute pelo menos Mano Brown”.
Secundado por Cristovam Buarque (PPS):
“A estrela envelheceu. Para os brasileiros, o novo paraíso não a comporta mais.”
Passados 3 anos e 5 meses …