O presidente da Rússia, Vladmir Putin, nas conversas que manteve com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, incluiu as condições para que a guerra na Ucrânia possa ter um fim. Vale lembrar que na próxima quinta-feira, 24, completa-se um mês do conflito no país europeu.
Em Istambul, o porta-voz do governo turco, Ibrahim Kalin, confirmou a imprensa que dos seis pontos apresentados por Putin, quatro são de fácil resolução e só dependem das escolhas do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
É bom ressaltar que a principal condição do Kremlin é que a Ucrânia se comprometa a nunca ser um país membro da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan) ou de qualquer outros organismo liderado pelos EUA.
A Rússia também pede que o país vizinho adote um processo de desarmamento como demostração de que não representa uma ameaça ao Kremlin. Além disso, os ucranianos teriam que manter o idioma russo em áreas do país onde ela é falada.
Outro ponto fortemente defendido por Putin é a “desnazificação” do Ucrânia, vetando grupos de ultradireita remanescentes da II Guerra Mundial, alimentados pela ideologia nazista. As outras exigências dizem respeito aos territórios pró-Rússia que a Ucrânia teria que abrir mão.
Nelson
21/03/2022 - 16h40
“Contra as agressões dos tiranos contra os povos soberanos e pacíficos!”
Exceto as agressões dos tiranos patrocinados e sustentados pelo Sistema de Poder que domina os Estados Unidos ou as agressões perpetradas por esse mesmo sistema.
Faltou essa frase no teu comentário, meu chapa.
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Esqueceste de citar tal Sistema? Outra vez? A reincidência está se tornando contumaz e passa a gerar desconfianças.
carlos
21/03/2022 - 09h11
Eu sei que por onde o bolsonaro vai ele espalha discórdia, guerra , mentiras, foi assim qdo pegaram o avião na Espanha, foi assim nos Estados Unidos ,qdo comeu no puxadinho isolado , eu sempre digo quem planta discórdia colhe guerra e está aí a Verdade, sem se Falar nos companheiros dele que foram batiza-lo no rio Jordão, eu queria fosse em angola, para ficar preso lá junto, com os pastores da universal.
Vagner Bomfim
21/03/2022 - 08h09
Precisa estudar um pouco mais de história e ouvir menos a mídia oficial americana e não se arvorar em ser analista equivocado de geopolítica
Alexandre Neres
20/03/2022 - 22h14
Sou obrigado a repor a verdade dos fatos. Nesta semana, morreu o infame Cabo Anselmo. Quem fala pelos progressistas são os progressistas. Quem tenta estabelecer termos de comparação entre Bolsonaro e Lula ou afirma que este último apoia Putin na guerra está distorcendo os fatos e está sendo leviano.
Tentaram outro dia atribuir ao renomado sociólogo português Boaventura de Sousa Santos a pecha de stalinista, o que desvela a ignorância ou a má-fé de quem profere tamanho disparate. Essa tentativa canhestra de querer ajustar o mundo a teses estapafúrdias desprovidas de fundamento não merece comentários.
Se tem alguém que pode falar com propriedade sobre a posição de Lula em relação à guerra da Ucrânia é o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim: “O ex-presidente Lula condena a guerra. Com ele na presidência, o Brasil faria parte de um grupo de países dispostos a mediar o conflito. Sou crítico da invasão e da ação unilateral da Rússia, mas a OTAN teve grande parcela de responsabilidade. A Rússia nunca invadiu o Ocidente, mas o Ocidente invadiu a Rússia várias vezes. A saída pode ser a Ucrânia na Europa, mas fora da OTAN”.
O cientista político Mathias Alencastro esboçou uma plataforma mínima de quatro pontos que pode unificar a esquerda e os progressistas, deixando patente que a posição de quem comprou a narrativa do Ocidente pelo valor de face é conservadora e enviesada: “1) Condenação da Otan e da sua política; 2) denúncia do caráter ilegal da invasão da Rússia, que violou os conceitos básicos do direito internacional (posição que vale para condenar a ação de qualquer potência que realize ações como a russa e as que marcaram a história recente dos EUA, por exemplo); 3) assumir a posição histórica do Brasil de defesa da Paz; e 4) fazer a defesa de uma solução pacífica democrática para todos os povos.”
EdsonLuiz.
19/03/2022 - 21h04
Condições de Vladimir Putín, esse marginal, para acabar com a guerra?
A guerra não foi ele, o marginal Vladimir Putín, que começou?
E ele começou a guerra apenas para começar, sem haver motivo!
Ele fala que para ter começado a destroçar um monte de casas, de crianças, de grávidas, de edifícios, de escolas, de hospitais, de velhos, de deficientes físicos, de estradas, de rodovias, de ferrovias, de aeroportos, o motivo foi a Ucrânia estar pedindo ajuda à OTAN para se proteger. A Ucrânia estava mesmo querendo ajuda da OTAN, mas essa ajuda era para se proteger do próprio Putín e da Rússia, porque a Ucrânia sabe bem do que Putín, a Rússia e qualquer regime antiprogressista é capaz!
Mesmo se Putín e a Rússia houvessem invadido e começado a agressão contra a Ucrânia ou contra qualquer outro país, mas se limitassem a matar e esfolar apenas soldados, a agressão deles nunca se justificaria se eles estivessem esfolando soldados que nunca jogaram nem mesmo uma pimentinha de festa de São João neles, Putin ou na Rússia.
Putín não tem que colocar condições nenhuma para parar de apavorar e matar todo aquele povo ucraniano ou qualquer outro povo; ele só tem que voltar para a casa dele, pedir desculpas, indenizar a destruição que ele está causando, calculada já em mais de seiscentos bilhões de dólares só em moradias, escolas, hospitais e infra-estrutura. O custo em vidas, seja uma vida, sejam milhares, dos seus e dos outros, custo em vidas são sempre incalculáveis!
E Putín, se não fosse o delinquente todo que é, deveria ele mesmo se apresentar ao Tribunal Penal Internacional para ser julgado, e apresentar espontaneamente a própria Rússia ao Tribunal Internacional de Justiça para o julgamento dela como país agressor também.
Hoje eu li um manifesto do PSTU condenando veementemente a Rússia e Putín. O PSTU! Vale repetir o levantamento que eu fiz, onde constatei que toda a esquerda mundial, incluindo o movimento trotsquistas mundial, este com raras excessões, e toda a centro-esquerda mundial está condenando com veemência a agressão da Rússia à Ucrânia e reafirmando o direito dos povos à autodeterminação e o direito dos países à soberania. Menos o movimento stalinista mundial — e neles eu não vi excessão –, que está apoiando Vladimir Putín e a Rússia nessa agressão!
A minha surpresa positiva neste triste momento político internacional são os trotsquistas, que estão condenando sem curvas o abuso. E minha surpresa negativa são os stalinistas, que estão apoiando o abuso.
A melhor e mais clara declaração de condenação, de todas as que eu vi, foi a de Gabriel Boric. A posição do presidente do Chile de condenar com veemência a Rússia contrasta com as posições de Lula, de Bolsonaro, de José Dirceu e do PT, de apoiarem a carniça covarde de Putín e da Rússia diretamente, assinando notas, ou apoiando mais disfarçadamente, fazendo curvas.
Contra as agressões dos tiranos contra os povos soberanos e pacíficos!
Contra Putín!
Contra a Rússia de Putín!
Contra Bolsonaro!
Contra Lula!
Contra o apoio do PT a está covardia!