FUP e Sindipetro/NF – Muitas famílias presentes comentaram a dificuldade que tem para comprar o gás a quase R$ 150,00. Sabrina Dantas, comerciante da Portinha do Céu comentou como está difícil o tempo atual.
“Olha, tá complicado viver e manter meu mercado aberto. Ontem paguei R$ 9,19 num litro de óleo. Tinha duas frangueiras e hoje não tenho nada, porque com o preço alto dos alimentos e do gás minha clientela não tem condição de pagar o preço” – disse Sabrina.
Zé Maria Rangel, do Sindipetro-NF, fez questão de explicar o papel do Sindicato nesta ação. “Não estamos fazendo mais que nossa obrigação num momento de dificuldade, fome e miséria, de sermos solidários com quem precisa. A mudança está em nossas mãos. Precisamos de políticas públicas que deem dignidade ao povo. Sei que muitos gostariam de ter um emprego para poder comprar o que quiserem, mas o Brasil de hoje não dá essa oportunidade” – afirmou Rangel.
O coordenador do Projeto, Alessandro Trindade, que foi demitido da Petrobrás, estava indignado com a decisão judicial que manteve sua demissão e disse que não vai parar de ajudar quem necessita.
“Estamos há dois anos no projeto Petroleiro Solidário dando apoio às famílias mais necessitadas e no dia 14 a justiça manteve minha demissão por estar ajudando as famílias necessitadas. Ela diz que ser solidário é crime, mas para nós, crime é deixar o pobre sem arroz, feijão e gás de cozinha. Nossa resposta é a categoria petroleira continuar realizando as ações de solidariedade nas comunidades”.
As ações reuniram dirigentes sindicais dos Sindipetros NF, Caxias, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Confederação do Ramo Químico (CNQ). Do Sindipetro-NF estiveram presentes também o Coordenador Tezeu Bezerra e os diretores Gustavo Morete e Alexandre Vieira.
“Viemos de longe por entender a importância que é ajudar a quem precisa . Sabemos como piorou a vida dos trabalhadores nesse governo assassino que tiveram que trabalhar em subempregos para não passar fome e não morrer. Essa ação do gás ou de distribuição de cesta básica é muito importante nesse momento” – conclui Tezeu, na atividade na comunidade de Selvinha em Bangu.