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Correios duplica ganhos e registra lucro de R$ 3,7 bilhões em 2021

Agência Brasil – Os Correios registraram lucro de R$ 3,7 bilhões em 2021, valor que representa o dobro do registrado em 2020 e representa o melhor resultado nos últimos 22 anos. Esse foi o terceiro ano seguido de ganhos na estatal, que aumentou o volume de operações e receitas durante a pandemia de covid-19. Os […]

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O presidente dos Correios, Floriano Peixoto, anuncia os resultados econômico-financeiros da estatal referentes a 2021. Imagem: Agência Brasil

Agência Brasil – Os Correios registraram lucro de R$ 3,7 bilhões em 2021, valor que representa o dobro do registrado em 2020 e representa o melhor resultado nos últimos 22 anos. Esse foi o terceiro ano seguido de ganhos na estatal, que aumentou o volume de operações e receitas durante a pandemia de covid-19.

Os números foram apresentados hoje (17) pela estatal. Segundo o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, a melhoria nos resultados decorreu do saneamento financeiro e das medidas de sustentabilidade econômica executadas nos últimos anos.

“As medidas adotadas ao longo dos dois últimos anos e meio, mesmo sendo consideradas austeras, além de necessárias, se comprovaram eficazes. Elas possibilitaram priorizar objetivos, reformular serviços, reduzir despesas e aumentar receitas”, disse Peixoto, em cerimônia de apresentação do balanço da estatal no ano passado.

O presidente dos Correios ressaltou que a empresa conseguiu crescer, apesar dos obstáculos impostos pela pandemia. “Consideremos que, em 2021, ocorreu a maior Black Friday dos últimos anos no que se refere ao volume de encomendas. Mesmo com as dificuldades inerentes à pandemia, toda a demanda decorrente do aumento de transações no período foi absorvida pelos Correios”, destacou.

Peixoto comparou a evolução da empresa desde o início da gestão, em junho de 2019. Na época, disse ele, a empresa corria o risco de tornar-se dependente do Tesouro Nacional. Como medidas para recuperar as finanças da companhia, ele citou ajustes na direção da administração central e das superintendências estaduais, planejamento econômico para sanear a empresa em seis meses, suspensão de contratos de consultoria e revisão dos maiores contratos.

Ele também mencionou a reavaliação das condições das diretorias e o estreitamento do contato com órgãos federais, como Tribunal de Contas da União, Controladoria-Geral da União, Procuradoria-Geral da República, Polícia Federal, entre outros.

Saúde financeira

O presidente da estatal evitou comentar o processo de privatização dos Correios. Apenas disse que a empresa hoje tem condições de competir no mercado. “Embora a saúde financeira da estatal hoje esteja em melhor situação que a verificada há três anos e ainda não tenha atingido o patamar necessário para garantir a perenidade dos negócios, é possível afirmar que o alcance de taxas de crescimento equivalentes ou superiores às do mercado se dará com mais rapidez”, declarou.

Em relação aos gastos com pessoal, a empresa ressaltou que as mudanças no acordo coletivo de trabalho dos empregados proporcionaram economia de cerca de R$ 1,3 bilhão ao ano. Além disso, os dois planos de demissão incentivada efetuados durante a gestão atual resultaram em economia de R$ 2,1 bilhões na folha de pagamento.

A empresa apresentou metas de médio e longo prazo, apesar do programa de privatização em curso. Nos próximos cinco anos, a estatal quer dobrar o volume de encomendas, o resultado da receita, triplicar o patrimônio líquido; manter em dois dígitos a margem Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização). No ano passado, os Correios registraram Ebtida de R$ 3,1 bilhões, crescimento de 113% em relação a 2020.

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Comentários

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Ronei

18/03/2022 - 09h50

Quanto mais longe do estrume vemelho quanto mais lucro que se reverte em impostos pagos a uniao.

Querlon

17/03/2022 - 19h50

Os Correios nao compraram mais papeis da divida publica da Venezuela…?

Porque da Venezuela, porque eram amiguinhos do Anus da Sao Paulo…?
Isso como o dinheiro de quem acroda as 5 da manhà…?
O mesmo que era feito com o BNDES para enviar dinheiro a ditaduras amigas…?

E tem animais que ainda querem votar nessa quadrilha de vermes…?

Zulu

17/03/2022 - 18h08

Há muito a melhorar ainda mas de uns 4-5 anos pra cá o serviço dos correios melhorou bastante, antes era uma coisa vergonhosa.

Fanta

17/03/2022 - 18h05

Onde a merdalha petista colocou as mãos fez desastres, conseguiram dar prejuízo a uma empresa que é quase monopólio de um país com 200 milhões de habitantes…a esquerda brasileria é pura imundícia, receptáculo de tranqueiras.

Tony

17/03/2022 - 18h02

Gestão eficiente sem entregar as empresas nas mãos de bandidos amigos para se manter no poder.

OBS: os preços dos serviços dos correios também são atrelados ao valor do dólar, basta dividir por 4 e terá o valor que se paga lá fora pelo mesmo serviço, não é de hoje mas desde sempre. O mesmo vale para carros por exemplo, ou qualquer outro produto.


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