Na noite desta segunda-feira, 14, o ex-ministro e pré-candidato a presidência pelo PDT, Ciro Gomes, participou de um evento do seu próprio partido sobre combate a corrupção, em São Paulo, e voltou a ser questionado sobre a contratação do marqueteiro João Santana.
Como resposta, o pedetista reiterou que Santans “não foi condenado por corrupção” e que já “pagou suas penas”. Por conta disso, na visão de Ciro, não existe contradição na contratação para sua campanha.
Vale ressaltar que a pergunta foi feita pelo pesquisador Bruno Carazza. Ele foi convidado pelo PDT para integrar uma das mesas do seminário.
Carazza perguntou como Ciro discutiria as estratégias de combate à corrupção com os eleitores com João Santana sendo o “símbolo dessa aliança entre o sistema político e o sistema de elite econômica que acabou degenerando em corrupção”.
“O João Santana nunca foi condenado por corrupção. Ele sofreu uma condenação, ainda que tenha sigo Sergio Moro que o julgou, que não é propriamente alguém de quem se admire a isenção, por vícios de caixa 2. E, nisto, cometeu um erro indesculpável, foi condenado, pagou todas as penas e está de volta à sociedade”, respondeu o ex-ministro.
Já na coletiva de imprensa, Ciro declarou que é “nazismo” defender a “condenação eterna” e saiu em defesa do marqueteiro. Mas antes, ele propôs “criminalizar para valer o caixa dois” como uma das medidas de combate à corrupção, sendo que o próprio João Santana foi condenado por essa prática.
Ainda na coletiva, o ex-ministro criticou duramente o líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), por ter aceitado a chapa presidencial formada por Lula e Geraldo Alckmin. Por fim, Ciro voltou a dizer que “não vota mais em bandido”.