Nesta sexta-feira, 11, o pré-candidato ao governo de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), alertou sobre o clima de “já ganhou” entre os aliados do ex-presidente Lula (PT) e também observou que a unidade em torno da candidatura do líder progressista não pode ser uma imposição.
Na avaliação do psolista, Jair Bolsonaro (PL) ainda pode crescer nas pesquisas eleitorais a medida em que vai se confirmando um cenário de polarização na disputa presidencial.
“Nós temos que tomar um cuidado especial com o clima de já ganhou. É evidente que o Lula (PT) é o favorito para ganhar as eleições. As pesquisas mostram isso, mas o ‘DataBoteco’ mostra isso, qualquer lugar que você na rua, quando você conversa com as pessoas, a inflação, o desemprego, o desastre da pandemia, tudo isso dá um favoritismo para o Lula e uma rejeição muito alta para Bolsonaro. Agora, a eleição não está ganha e o Bolsonaro pode crescer”, observou em entrevista a Fórum.
Na sequência, ele falou sobre as condições que PSOL colocou à mesa para apoiar a candidatura de Lula. O psolista reiterou que defende a aliança com o PT, mas que não pode ser feita sem uma discussão programática.
“A minha posição é pública: eu defendo o apoio a candidatura do Lula, tenho trabalhado no PSOL para que apoie o Lula e a tendência do PSOL, já indicada no Congresso, fortalecida pela executiva nacional, é o apoio ao Lula. Defendo também que o PSOL coloque a sua agenda, elementos que levem à esquerda. Coligação, formação de unidade não pode ser confundida com adesismo. O Lula é que tem melhores condições de derrotar o Bolsonaro, mas o papel do PSOL é colocar agendas que até podem ser incômodas para aliados de centro-direita com quem o Lula também está dialogando, mas que são necessárias para o país”.
Tony
11/03/2022 - 14h28
Boulos faz o que Lula mandar, se o Lula mandar Boulos comer até ração vencida…kkkkk
Kleiton
11/03/2022 - 14h26
Precisava de Boulos para saber que as pesquisas são inventadas ?