Na noite desta terça-feira, 8, a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) participou de um jantar com empresários em São Paulo e fez fortes críticas a cada vez mais distante federação entre PSB e PT.
A parlamentar estava ao lado do prefeito de Recife, João Campos (PSB), que horas antes estava reunido com o ex-governador Geraldo Alckmin, cotado para ser vice na chapa do ex-presidente Lula (PT).
Durante seu discurso, Tabata declarou que vem “lutando bravamente”, nos bastidores, contra uma federação do PSB com o PT. Ela também revelou que o diretório paulista do PSB tem posição “unânime” contra a proposta.
Um dos pontos principais de sua crítica é que o PSB se tornaria uma sublegenda. Em tese, os socialistas ficariam sem tanta representatividade e poder de decisão. Ela também define o PSB como “a maior e talvez única alternativa que olha para frente, como progressista”.
“Acho que o Brasil comporta e precisa de uma esquerda mais moderna, que não olhe para União Soviética, ou para a Venezuela, mas sim para Portugal, ou para a Espanha, ou ainda para o Partido Democrata, nos EUA”, declarou.
A deputada socialista também deixou claro que discorda “de todos os posicionamentos que o PT vem tendo”, e que “aí entra meu realismo otimista, de achar que, tudo bem, se não vai ter terceira via, também não é por isso que vou me contentar com esse PT que está se apresentando”.
Mas por outro lado, ele demonstrou ser favorável que Alckmin seja o vice de Lula. “Já que a gente vai ter o Lula, que seja com um vice como Geraldo Alckmin”. Por fim, ela disse que é necessário “estressar o máximo o programa que eles [petistas] querem colocar na rua”.
Com informações de Mônica Bergamo