Na manhã desta terça-feira, 8, a Rússia mandou um novo recado aos Estados Unidos caso o país continue liderando o movimento de boicotar o petróleo russo.
O recado do Kremlin foi que o presidente Vladmir Putin está disposto a cortar o fornecimento de gás para a Europa.
Ontem, o governo de Joe Biden confirmou que a medida de boicotar o petróleo da Rússia estava sendo estudada. Na sequência, o primeiro ministro britânico, Boris Johnson, declarou que ela “permanecia sobre mesa”.
Já o vice-premiê da Rússia, Alexander Novak, disse que “está absolutamente claro que a rejeição do petróleo russo vai levar a consequências catastróficas para o mercado global”. “A subida dos preços será imprevisível. Será US$ 300 por barril, se não mais”, alertou.
Durante o pronunciamento, Novak afirmou que o primeiro gasoduto a ter o fornecimento bloqueado será o Nord Stream 1, responsável por até 55 bilhões de metros cúbicos (por ano) de gás, que sai diretamente da Rússia para a Alemanha.
Na manhã de hoje, o barril Brent, referência internacional, saltou de US$ 95, no dia do início da guerra, para US$ 127 nos pregões do mercado.
Vale lembrar que a Rússia é a maior exportadora de gás natural do mundo com 24% de reserva do mercado. Além disso, os russos tem a oitava maior reserva de petróleo com 4,8%.