Durante seu discurso de Estado da União, onde presta contas sobre seu mandato, o presidente dos EUA, Joe Biden, apelou para uma velha estratégia. O mandatário usou a guerra na Ucrânia para unir os deputados e senadores em torno do que chamou de patriotismo estadunidense.
Ele também aproveitou o discurso para se referir ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, como “ditador” e anunciou novas sanções contra a Rússia. Entre as principais, o fechamento do espaço aéreo dos EUA para aviões de companhias russas.
“Putin sabe que está isolado como jamais esteve, e nós estamos juntos. Juntos com nossos aliados estamos agora garantindo as sanções poderosas contra eles”, disse Biden.
“Em nossa história, aprendemos esta lição: quando os ditadores não pagam o preço por sua agressão, eles causam mais caos”, prosseguiu.
“Ele [Putin] rejeitou os esforços de diplomacia. Ele pensou que o Ocidente e a Otan não responderiam. E ele pensou que poderia nos dividir aqui em casa. Putin estava errado. Estávamos prontos”, completa.
Vale lembrar que o governo Biden tem 55% de reprovação. Os dados são da mais recente pesquisa Washintgton Post/ABC News. Ao final do discurso, Biden alcançou seu objetivo, foi aplaudido por todo parlamento dos EUA.
Os analistas políticos dos EUA dizem que a incitação a guerra e a cooptação a Ucrânia para estacionar forças da Otan na fronteira com a Rússia, é uma estratégia de Biden para superar a reprovação antes do pleito de meio de mandato, as midterm elections, realizadas 23 meses após o início do governo e que pode resultar na perda da maioria.
Duilio
02/03/2022 - 10h30
Putin sabia muito bem que tinha o Tassi Jeressati americano do outro lado e que viriam sançoes pelas quas està cagando e andando… por isso apertou o batão vermelho.
Com Trump não teria feito essa guerra nunca.