Frias diz que custos de sua viagem a Nova York tem de ser “cobridos”

Nesta sexta-feira, 18, secretário especial de Cultura do Governo Bolsonaro, Mário Frias, tentou justificar seus altos gastos com sua viagem a Nova York, feita em dezembro, para se reunir com um lutador de jiu-jitsu.

Dados publicados pelo Portal da Transparência revelam que as passagens aéreas de Frias custaram R$26 mil aos cofres públicos. O secretário-adjunto, Hélio Ferraz de Oliveira, também viajou e gastou outros R$39 mil, totalizando cerca de R$78 mil aos contribuintes brasileiros.

Em entrevista ao jornalista Guga Noblat, da Rádio Jovem Pan, Frias se irritou quando foi questionado sobre o assunto.

“Eu queria pegar você há 30 anos atrás (sic), o que você ia falar da roubalheira de quem você defende. Isso você não lembra, né? Os gastos todos são aprovados pelo Ministério do Turismo. Não tem nenhum gasto excessivo. E não vou ficar aqui discutindo com você, garoto”.

Por sua vez, o jornalista insistiu e questionou se o secretário devolveu o dinheiro. Irritado, Frias demonstrou sua pouca intimidade com a língua portuguesa. “Devolver o quê, garoto? Eu tô trabalhando. Eu fui numa comitiva oficial. Custos têm que ser ‘cobridos’”.

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