O jornalista especializado em economia e diretor do jornal GGN, Luís Nassif, diz que os questionamentos dos militares enviadas ao TSE sobre a segurança das urnas eletrônicas faz parte de uma estratégia ofensiva para colocar em dúvida as eleições presidenciais deste ano.
Nas palavras de Nassif, quem lidera essa movimentação é atual Ministro da Defesa, general Braga Netto, que esteve a frente da ocupação militar no Rio de Janeiro durante o governo de Michel Temer (MDB).
“O avanço militar no país começou no governo Michel Temer. Assumindo a presidência, por conta o impeachment, o governo Temer era frágil o suficiente para tentar se alicerçar em algum poder. Optou-se pelo poder militar. Coube ao comandante do Exército, general Villas Boas, indicar o general Sérgio Etchgoyen para o Gabinete de Segurança Institucional GSI)”, escreve o jornalista em seu artigo publicado na GGN nesta quinta-feira, 17.
“O segundo momento foi após o episódio da gravação da conversa de Temer pelo empresário Joesley Batista, da JBS. Recorde-se que o responsável pela segurança de Temer era o próprio Etchgoyen. No mínimo, foi relapso”, continua.
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