Nesta quarta-feira, 16, o PSOL apresentou por meio do líder do MTST, Guilherme Boulos, um documento que reúne as condições para a sigla apoiar a candidatura do ex-presidente Lula (PT) logo no 1° turno das eleições deste ano.
Como prioridade, o partido deseja que o líder progressista se comprometa com a revogação das reformas da Previdência, Trabalhista e sobretudo, o Teto de Gastos, medidas que entraram em vigor durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
Além disso, o partido também reivindica uma política ambiental que envolva transição energética, reajuste do salário mínimo e retomada do controle da Petrobras por parte do estado. Outro ponto destacado pelo partido é a promoção de política de controle social sobre os “monopólios da grande mídia”.
O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, avalia que o documento simboliza “um passo ousado e uma espécie de provocação”. “Lula tem vocalizado medidas importantes, mas isso não é suficiente. É preciso envolver partidos, políticos e sociedade para superar o Bolsonaro e o seu legado”, lembra Medeiros.
Com informações da Carta Capital
Netho
16/02/2022 - 21h09
O PSOL foi transformado em PUXADINHO do PT.
Boulos tornou-se um “Papagaio de Pirada de estimação” de Lula.
Risível a Carta aos Brasileiros do PSOL.
Lula nunca teve outro programa de governo que não fosse a garantia da sua reeleição e do protagonismo e hegemonia do PT, ao fim e ao cabo de todos os processos eleitorais.
Não foi e não será diferente.
A história recente demonstrou que o “way of Lula” terminou muito mal dentro do xilindró e com impeachment da sua “criatura”.
O PSOL produz a sua própria pá de cal.
Kleiton
16/02/2022 - 17h52
Água e ração.
EdsonLuíz.
16/02/2022 - 13h01
O Guilherme Boulos é um ativista exemplar na defesa de tetos.
O trabalho que Boulos faz organizando ações em defesa de moradia para quem não tem casa por meio do MTST é um trabalho maravilhoso e bem feito.
Eu não acho que sua atuação partidária vá acrescentar qualidade e eficiência à sua luta a favor de quem não tem casa. Pode até prejudicar, como sempre ocorre quando lutas sociais são partidarizadas.
Sobre acabar com o teto de gastos na execução do orçamento federal sem outra proposta de ancoragem fiscal para colocar no lugar e a propor aumento do salário mínimo sem considerar ganhos de produtividade na economia, eu acho que ele deveria conversar com a economista simpática ao PSOL Laura Carvalho e perguntar o que ela pensa sobre isso.
Claro que melhor seria poder aumentar o salário mínimo ao valor que o DIEESE propõe. Claro também que melhor seria poder executar orçamento fiscal sem precisar obedecer a limites. Mas fazer gastos assim, sem preocupação com nenhuma racionalidade, sempre provoca efeitos contrários e cinco, seis anos após, as consequência desabam sobre todos, sobre o incumbente que estiver no poder e, principalmente, sobre as empresas e sobre as cabeças da população mais pobre.
E só de fazer essas propostas sem fundamentação em cálculos e evidências já é populismo!
Sobre controle de mídia, um veículo só pode manter independência editorial se antes tiver independência financeira. Regionalizar e restringir alcance da mídia só serve para inviabilizar financeiramente as empresas do setor e fazer com que o Brasil deixe de ter imprensa profissional livre.
Perseguir imprensa é coisa de gente autoritária e antidemocrática, como bolsonaro e Nicolás Maduro, que não querem sofrer escrutínio. É coisa do PSOL também?
Qualquer democracia começa com uma imprensa livre e financeiramente viável! Um primeiro sinalizador para saber se há alguma democracia e se o regime não é autoritário é ver se existem canais de comunicação independentes e se eles e seus profissionais não são perseguidos!