Movimento que surfou na onda da “renovação política” ainda em 2017 e nas eleições de 2018, o Acredito corre risco de implodir antes mesmo do pleito deste ano. Vale ressaltar que o movimento elegeu um senador, dois deputados federais e um estadual
Internamente, existe um racha que já resultou na saída de líderes e voluntários em diversos estados brasileiros. Prefeitos e vereadores que foram eleitos nas eleições de 2020 também devem sair do Acredito.
Para saber mais detalhes sobre a situação dramática do movimento, O Cafezinho consultou algumas fontes do Acredito que, em off, confirmaram a informação primeiramente divulgada pela colunista Malu Gaspar, do O Globo.
“Quando eu entrei, só tinha parlamentares do PSB (dois), da Rede e do PDT. Hoje já virou PSD, União Brasil, Cidadania – porém próximo ao Moro – e PSB. Ou seja, só sobrou uma, a Tabata, numa legenda progressista. É evidente que houve uma mudança aí”, disse ao Cafezinho, em off, uma das lideranças nacionais do Acredito.
Um dos exemplos do racha é que o Acredito fechou questão contra o projeto de lei que amplia e facilita a permissão para o uso de agrotóxicos no Brasil, chamada de PL do Veneno.
Contudo, o deputado federal Felipe Rigoni votou a favor. O parlamentar, que foi eleito pelo PSB, se filiou ao PSL (União Brasil) para disputar o governo do Espírito Santo.