A Pesquisa Genial/Quaest também revela que 36% dos brasileiros que responderam o levantamento dizem que estão com “decepção” do Governo Bolsonaro.
Outros que a na sequência é “vergonha” e “desapontamento”, com 30% e 19%, respectivamente. A pesquisa foi realizada com 2 mil eleitores em todo o Brasil no início do fevereiro.
No que diz respeito a sentimentos positivos, os números estão em queda livre. O sentimento de “esperança” foi mencionado por 28% dos entrevistados. Já “Confiança” com 14% e “admiração” com 13%.
“O governo Bolsonaro é sinônimo de vergonha para os eleitores de Lula, sinônimo de decepção para eleitores do Moro e do Doria, e sinônimo de otimismo e esperança para os eleitores de Bolsonaro. Sentimentos divergentes, que vão do otimismo eleitoral à frustração de quem acreditou no projeto”, disse o CEO da Quaest, o cientista político Felipe Nunes ao Estadão.
EdsonLuíz.
14/02/2022 - 14h28
A direção que vai tomar a disposição do eleitor com bolsonaro vai ficar mais bem descortinada nos próximos sessenta a noventa dias, tempo necessário para que a imagem de bolsonaro reflita as medidas de gastos que ele tomou recentemente com objetivos eleitorais.
Nos próximos meses os efeitos que vão causar suas recentes medidas de aumento de gastos, principalmente o aumento concedido nos vencimentos de segmentos que ele escolheu para ter melhorada sua aceitação neste momento de pré-eleições, irão ser percebidas.
Primeiro será preciso ver quanto destes gastos poderão ser confirmados e a expectativa dos beneficiados em recebê-los. Se a disposição negativa que os eleitores demonstram neste momento com jair bolsonaro não mostrarem nenhuma reversão após as medidas que ele tomou, especialmente com as medidas de aumento de gasto com professores, com policiais e o aumento que está vindo com o Programa Auxílio Brasil, os números negativos de bolsonaro que esta pesquisa da Genial/Quaest está mostrando irão crescer.
Se a opinião do eleitor em geral é baseada na percepção, não importando se essa percepção corresponde exatamente à realidade, o mais importante é acompanhar a tendência. Em maio ficará bem divisada as chances de reeleição do gárgula. Meu entendimento hoje é de que bolsonaro vai continuar perdendo eleitores, mas para saber mesmo temos que esperar. Tanto bolsonaro pode diminuir como crescer, e só saberemos isso medindo a percepção dos eleitores em relação às recentes medidas de gastos que ele tomou.
Deverá se dar em maio, a partir da tendência de piora ou de recuperação eleitoral de bolsonaro, a grande discussão sobre a necessidade ou não de costrução de uma ampla frente política para garantir a democracia no Brasil, que caso se mostre necessária deverá ser liderada por um nome que não apresente algum tipo de rejeição incomtornável, inclusive junto aos eleitores que hoje são bolsonaristas.
Se for necessária a construção dessa frente democrática, necessidade que as forças políticas não estão indicando agora, encontrar um nome que supere a rejeição inclusive do eleitor bolsonarista é uma condição para reverter o estrago na política e na economia causados principalmente a partir de 2006/2007 e agravados pela eleição de bolsonaro e, mais importante, para essa frente política conseguir cumprir a função de apaziguar o Brasil e retornar o caminho de uma história de avanços, que veio se perdendo a partir de confitos artificiais entre forças que deviam se respeitar como legítimas mas que não souberam construir uma convivência respeitosa.
Toda a cura das feridas políticas entre as forças que deveriam se respeitar e cujo conflito artificial resultou no fortalecimento da ultra-direita e de bolsonaro exigirá autocrítica, que poderá ser feita após a superação desse momemto de ameaça à democracia, mas não poderá ser evitada.
Edson Luiz Pianca.
Zulu
14/02/2022 - 11h36
Os brasileiros passaram vergonha mundial quando um monte de porcos foram condendaos por bandalheira descontrolada.