O sociólogo e cientista político, Antonio Lavareda, que também é diretor do Instituto de Pesquisa IPESPE avaliou que a situação do ex-ministro e pré-candidato a presidência pelo PDT, Ciro Gomes, ficou mais difícil com a volta do ex-presidente Lula (PT) ao jogo eleitoral.
Na entrevista que concedeu ao Valor, o cientista político disse que Ciro era o nome natural para liderar o campo progressista, mas que com o retorno do ex-presidente ao xadrez político, o pedetista ficou, nas palavras dele, “encurralado”.
Ainda na sua avaliação, o pré-candidato do PDT quis pegar carona em diversos campos idelogicos para tentar capitalizar votos e mostrar competitividade nas pesquisas, mas com o fracasso, voltou a estratégia de conquistar apenas nichos.
“O problema do Ciro é que era o candidato para liderar a esquerda no segundo turno e quando Lula volta, após decisão do STF, ficou encurralado. Aí ele foi à direita, à centro-direita, passou pelo centro, agora é candidato rebelde, ficou em situação difícil do ponto de vista de posicionamento. Ciro deixou de competir como um banco, com estratégias mais tradicionais e abrangentes, e passou a adotar estratégia de nicho, como uma fintech”, disse ele.
Outro ponto relevante abordado pelo cientista político é que com a tomada de Bolsonaro no campo da direita, o PSDB de João Doria corre sérios riscos de desparecer como partido relevante no jogo político brasileiro. Por outro lado, ele destacou a força do PT.
“Esta eleição está ratificando o que se deu em 2018. Primeiro, que o eleitorado à esquerda é do PT. Em seu pior momento o partido conseguiu manter a liderança desse segmento. Segundo, houve uma troca de guarda no voto do centro para a direita. A representação que era tucana foi empalmada pelo bolsonarismo. E isso está se mantendo agora. Ou seja, o PSDB está correndo o risco de desaparecer como ator relevante da representação desse campo do espectro político-ideológico”.
Tiago Silva
13/02/2022 - 18h33
Antonio Lavareda, que também é diretor do Instituto de Pesquisa IPESPE, não consegue falar nada além do óbvio e com alguma demora relevante.
Além disso, ainda é difícil ter credibilidade por pesquisas da IPESPE que tenham sondagem para apenas 1000 eleitores, com margem de erro bem alta para um país que vem se acostumando com algumas dissonâncias frequentes de pesquisas eleitorais em projetar uma realidade eleitoral minimamente crível (assim como ocorre algumas vezes com a Paraná Pesquisas, na minha opinião). Além disso, fiquei intrigado em saber o porquê, que pelas notas fiscais apresentadas nesse mesmo site o Cafezinho, haveria a indicação de que o instituto IPESPE se enquadraria como isenta de IR, diferentemente de outras notas fiscais apresentadas também neste site em relação a outros institutos de pesquisa. A credibilidade dessas instituições de pesquisa deveria ser o objetivo máximo dessas instituições.
Gil
13/02/2022 - 11h00
To achando que Lula que ficou concurralado com a Candidatura do CIRO, kkkkkk