O apresentador Monark, do Flow Podcast, declarou durante uma entrevista com a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) que no Brasil, os nazistas deveriam ter um partido político reconhecido por lei.
A justificativa que ele deu para essa afirmação absurda é que, segundo ele, os partidos de esquerda “radical” possuem mais espaços na mídia e na sociedade do que os nazistas.
“Eu acho que a esquerda radical tem muito mais espaço que a radical. Eu acho que as duas tinham que ter espaço. Eu acho que o nazista tinha que ter um partido político reconhecido pela lei”, declarou.
De imediato, Tabata respondeu a afirmação de Monark e lembrou de episódios grotescos como o Holocausto e outros crimes contra a humanidade praticados pelo partido nazista alemão. Diante da resposta da deputada, Monark questionou se “as pessoas não têm o direito de ser idiotas”.
Também presente na entrevista, o deputado federal Kim Kataguiri (Podemos-SP), aliado do ex-juiz Sergio Moro, defendeu a posição do apresentador.
“O que eu defendo é que, por mais absurdo, idiota, antidemocrático, bizarro, tosco que [seja] o [que o] sujeito defenda, isso não deve ser crime. Por quê? Porque a melhor maneira de você reprimir uma ideia antidemocrática, tosca, bizarra, discriminatória é você dando luz àquela ideia, para que aquela ideia seja rechaçada socialmente e, então, [seja] socialmente rejeitada”.