Neste domingo, 6, o pré-candidato a presidência pelo PDT, Ciro Gomes, se reuniu com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e o seu secretariado durante a reunião sobre o planejamento estratégico do executivo municipal em 2022.
Também estiveram presentes o ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), que é pré-candidato ao governo do estado, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, e o prefeito de Niterói, Axel Grael (PDT).
Nesta semana, os dois partidos fecharam uma aliança regional que pode culminar numa chapa formada pelo próprio Neves e Santa Cruz, apadrinhado político de Paes.
Durante sua fala, Ciro Gomes admitiu que dividir o palanque com o grupo de Eduardo Paes não foi condição para o acordo firmado entre as duas legendas, disse que é preciso paciência para avançar nos acordos nacionais.
“Hoje ele (Paes) tem uma delicadeza que respeito muito. Ele pertence a um partido que tem um candidato e tem compromisso com isso. Quero que o PSD tenha o tempo dele, mas gostaria muito de ter o apoio”, disse Ciro.
Na sequência, o ex-ministro alega que o ex-presidente Lula está destruindo os partidos de esquerda no Brasil. “E eu respeito muito isso porque não sou como o Lula. O Lula está destruindo o PSOL, o PCdoB, o PSB… Porque pro Lula tem ficar o PT sozinho”.
O pedetista criticou a aliança de Lula e Freixo na disputa pelo Palácio Guanabara.
“Ele (Freixo) entrou no jogo do Lula. E não é um jogo sério pro Rio de Janeiro. É um jogo de carreirismo particularista. O Lula apoiou Sérgio Cabral a vida inteira. O Freixo não tem nem uma opinião sobre isso? Eu tenho”, alfinetou.