O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou em suas redes sociais de que fechou acordos de alto nível com a China, pelos quais o gigante asiático se comprometeu a investir no país um total de US$ 28 bilhões em “obras e projetos”. Esse valor corresponderia, ao câmbio de hoje, a R$ 122 bilhões.
Fernandez disse que esses recursos virão pela incorporação da Argentina ao “Cinturão e Rota da Seda”, que consiste no maior conjunto de investimentos já feitos por um país, nas últimas décadas, em nações estrangeiras. A iniciativa faz parte da estratégia geopolítica da China de construir uma grande e sofisticada conexão logística em toda a chamada Eurásia, através de linhas férreas, estradas, aeroportos e rotas marítimas. O projeto tem se tornado, no entanto, global, com investimentos também na África e, como se viu agora, também na América do Sul, começando pela Argentina.
O Brasil certamente será destino dos investimentos chineses, mas provavelmente isso se dará quando tivermos um governo com maior capacidade de articulação diplomática.
Tuve una cordial, amistosa y fructífera reunión con Xi Jinping, presidente de China. Acordamos la incorporación de Argentina a la Franja y la Ruta de la Seda.
Es una excelente noticia. Nuestro país obtendrá más de US$ 23 mil millones de inversiones chinas para obras y proyectos. pic.twitter.com/LGyIJ6zWdG
— Alberto Fernández (@alferdez) February 6, 2022
Rafiusk
07/02/2022 - 13h19
Enquanto isso o bozo falando i love you pro Trump, vendendo a embraer e a boeing desfazendo negócio sem pagar multa, comprando bilhoes de diesel sendo que podia refinar aqui, desmatando tudo e azedando com a zona do euro… Um parlapatão esse bozo
Paulo
06/02/2022 - 23h16
Temos que usar a promessa chinesa aos cucarachos platinos como linha de frente na negociação de um eventual auxílio americano em melhores condições, ainda, como Getúlio extraiu deles, na 2ª GM, frente à simpatia getulista pelos nazistas. Mas creio que os petistas não são capazes de pensar o país a esses níveis…Até porque se prendem a níveis de fidelidade ideológica incompatíveis com um mínimo de racionalismo estratégico…