Na abertura do Ano Judiciário no TSE realizada nesta terça-feira, 1, o ministro Luis Roberto Barroso afirmou que Jair Bolsonaro b(PL) vazou dados sigilosos “que auxiliam milícias digitais”.
Barroso que ainda exerce a presidência do órgão também falou que “faltam adjetivos para a atitude deliberada [de Bolsonaro] de facilitar ataques criminosos”.
O magistrado também citou o inquilino do Planalto quando se referiu a comissão de transparência eleitoral que vai fiscalizar os testes das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições.
“Confiamos na integridade dos membros da comissão para cumprirem a palavra de manterem sigilo nas conversas para evitar vazamentos indevidos. Ninguém fornece informações que possam facilitar ataques. Tudo aqui é transparente, mas sem ingenuidades”, declarou.
“Informações sigilosas fornecidas pela PF [Polícia Federal] foram vazadas pelo presidente, divulgando dados que auxiliam milícias digitais. O presidente vazou a estrutura interna da TI [tecnologia da informação]. Tivemos que tomar uma série de reforços. Faltam adjetivos para a atitude deliberada de facilitar ataques criminosos”, prosseguiu.
Já sobre o famigerado voto impresso, bandeira que foi defendida arduamente por Jair Bolsonaro (PL) durante o ano de 2021, Barroso mandou um recado ao dizer que não existe clima para a retomada de discussão sobre o tema.
“Não há qualquer sentido em se retomar a discussão sobre o voto impresso com contagem pública manual para as eleições 2022, como voltou a circular. Um retrocesso que já assombrou o país no ano passado, e que volta e meia é ressuscitado”.
“Retomar essa discussão constituiria tão somente uma tentativa deliberada de tumultuar o processo eleitoral. O país está precisando, em meio a muitas coisas, de debate de ideias e não da repetição de bobagens”, finaliza.
Henrique martins
02/02/2022 - 00h02
O assassinato covarde do jovem negro africano mostra o retrato de um país governado por um líder racista – dentre outras coisas igualmente aviltantes – que é incensado por 20 por cento da população. Resta saber até quando os outros 80 por cento vão suportar essa situação. A ver.
William
01/02/2022 - 21h12
Como é que essas democracias que o Barroso tanto gosta vota-se no papel e ninguém sente a mínima falta do falso progresso das irmãs eletrônicas….?
Kleiton
01/02/2022 - 20h35
O voto é no papel o resto são invencionices a moda tupiniquim.