Por Ricardo Bruno (Agenda do Poder) – Os dirigentes do PT fluminense reuniram-se na tarde desta terça-feira (25), em São Paulo, com o ex-presidente Lula e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, para discutir as eleições no Rio.
Após muita conversa, foi decidido: o PT deve se coligar ao PSB, apoiando a candidatura de Marcelo Freixo ao governo do estado.
A formalização da aliança no Rio é necessária para viabilizar a federação partidária nacional, em construção com os socialistas e desejada firmemente pelo PT. O entendimento é de que o Rio não pode ser mais um óbice nesta negociação. Há problemas em excesso: em São Paulo, no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul.
Na coligação com PSB, o PT pleiteia a vaga ao Senado para o presidente da Alerj, André Ceciliano.
A posição formal do PT não será necessariamente a mesma da frente política que as chamadas forças progressistas pretendem construir em apoio a Lula. Houve consenso em torno da necessidade de a candidatura de Lula ser mais ampla do que a posição estrita do partido.
Ou seja: Lula deve ter apoios além dos limites da federação. Assim, os articuladores da campanha de Lula no Rio estão liberados para construção de palanques com Eduardo Paes, Felipe Santa Cruz (PSD) e Rodrigo Neves (PDT).
Vamos iniciar as tratativas neste sentido. Para ampliar a candidatura de Lula no Rio com o apoio de todas as forças progressistas – antecipou o presidente do PT-RJ, João Maurício, à Agenda do Poder.
Participaram do encontro o presidente da Alerj, André Ceciliano; o vice-presidente nacional Washington Quaquá, o presidente regional João Maurício e o prefeito de Maricá, Fabiano Horta.
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