Na tarde desta quarta-feira, 26, a InfoMoney divulgou a nova rodada do Barômetro do Poder, levantamento que compila mensalmente as avaliações e expectativas de consultorias de análise de risco político e de analistas independentes sobre temas relevantes no Brasil.
Em um dos pontos levantados, a pesquisa mostra a avaliação desses agentes sobre as chances de algum nome da terceira via chegar ao 2° turno das eleições presidenciais deste ano.
É interessante apontar que esse levantamento foi feito entre um público, digamos, mais “suscetível” a uma alternativa que não seja Lula ou Jair Bolsonaro. De acordo com os dados, nenhum dos candidatos desse campo tem fortes chances de chegar ao veredito final do pleito.
Os nomes que ainda resguardam alguma perspectiva de que podem chegar ao 2° turno contra Lula ou Bolsonaro são os pré-candidatos Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos). Porém, vale ressaltar que essas expectativas ainda são muito baixas.
No caso do pedetista, apenas 7% responderam que a chance dele chegar ao embate final é “alta”. Já 47% avalia que tem “baixa” e “muito baixa” perspectiva de passar do 1° turno. No caso de Doria, o índice “baixo” é de 67%, “regular” com 13% e apenas 7% que ele tem chance “muito alta” de chegar ao 2° turno.
Ocupando o terceiro lugar nas pesquisas eleitorais e com forte exposição em alguns veículos de mídia, Moro também apresenta uma possibilidade sofrível de travar um embate contra um dos dois principais candidatos. Apenas 7% acredita que ele tem fortes chances de chegar ao 2° turno. Outros 40% avaliam como regular e 47% como baixa.
Por outro lado, o cenário de polarização também se cristaliza entre esses agentes. No caso do ex-presidente Lula (PT), suas chances de chegar ao 2° turno são praticamente certas, com índice de 87%. Entre os entrevistados, nenhum acredita que o líder progressista estará fora da disputa final.
O Barômetro do Poder foi realizado entre os dias 17 a 19 de janeiro e contou com 15 participantes, sendo 10 casas de análise de risco político e 4 analistas independentes.
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