PDT da Bahia volta a conversar com PT, informa grupo Metrópole

Foto: Divulgação

Segundo a reportagem da jornalista Chayenne Guerreiro, do site Metrô 1, pertencente ao grupo de Comunicação Metrópole, um dos principais da Bahia, a aliança entre o diretório estadual do PDT baiano com o pré-candidato ao governo, ACM Neto, corre riscos de rompimento.

Ainda de acordo com a reportagem, o partido de Ciro Gomes recebeu um única oferta de Neto, que seria ocupar a vice na chapa dele, como “barriga de aluguel”. O nome indicado pelo ex-prefeito de Salvador seria o de Marisete Bastos, esposa do prefeito de Barreiras, Zito Barbosa (DEM).

Em 2020, Neto lançou a mesma proposta que foi aceita pelo PDT, que filiou Ana Paula Matos para ser vice na chapa de Bruno Reis (DEM), que naquele ano venceu no 1° turno. Em contrapartida, a sigla pediu o palanque de Neto ao candidato a presidência, Ciro Gomes.

Porém, com a criação do União Brasil, legenda com a maioria de seus deputados aliados do bolsonarismo, Neto mandou avisar que não vai cumprir o acordo.

Os parlamentares do União Brasil na Bahia trabalham somente com dois cenários: apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro com ACM Neto neutro na Bahia ou liberar a bancada para que suas lideranças possam apoiar quem quiser.

Com isso, o presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, já busca uma saída “honrosa” para o seu partido. O deputado estadual Roberto Carlos tem se reunido semanalmente com o senador Jaques Wagner (PT), pré-candidato ao Palácio de Ondina.

Por sua vez, o petista ganhou a simpatia do partido, ao em 2018, ser uma das poucas lideranças do PT que apoiaram a tese de que a legenda deveria apoiar a candidatura de Ciro Gomes no lugar de Fernando Haddad.

Cláudia Beatriz:
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