O ex-juiz e pré-candidato a presidência, Sérgio Moro (Podemos), admitiu que não se arrepende de ter apoiado a candidatura de Jair Bolsonaro em 2018 e de ter feito do governo como ministro da Justiça.
Em entrevista ao Estadão, ele tentou justificar a razão de ter ficado no governo mesmo sabendo que Bolsonaro não iria atender as pautas da Lava Jato. Segundo ele, ninguém pode ser cúmplice de Bolsonaro por querer “realizar sonhos”.
“Outros abandonaram o governo antes, ao perceber que as promessas não eram reais, mas ninguém se torna cúmplice do Bolsonaro por ter querido realizar seus sonhos, que na verdade são sonhos para o País também”.
Ele completa a resposta dizendo que “de forma nenhuma” se arrepende de ter assumido cargo na gestão Bolsonaro.
O jornalista questionou Moro sobre a tentativa de golpe de estado praticado por Bolsonaro, o ex-juiz se esquivou e disse que o inquilino do Planalto não tentou atentar contra a democracia.
“Não que ele tenha tentado, mas passou o ano passado inteiro falando em questionar a legitimidade das eleições, em realizar movimentos agressivos contra as instituições. O abalo que isso trouxe à credibilidade do Brasil e igualmente a nossa economia”, disse.
Nelson
26/01/2022 - 23h15
[Bolsonaro] “passou o ano passado inteiro falando […] em realizar movimentos agressivos contra as instituições”.
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Ora, ora, ora. O roto criticando o descosido.
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Esse sujeito desprezível, que atentou reiterada e deliberadamente contra o Estado Democrático de Direito na coordenação da Lava Jato e, portanto, contra a estabilidade das instituições, ainda tem a coragem de acusar o Bozo de ser agressivo contra elas.