No último dia 13, o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Ceará anunciou a filiação de 12 prefeitos. Os chefes dos executivos municipais faziam parte de diversas legendas, de esquerda, centro e direita.
Eram três do PL, um do MDB, um do PSB, um do PCdoB, um do Republicanos, um do PSOL e quatro do próprio PDT do pré-candidato a presidência Ciro Gomes. Vale ressaltar que essas filiações só ocorreram após a articulação liderada pelo governador Camilo Santana (PT) e com o aval do senador Cid Gomes (PDT).
No plano estadual, o próximo passo do partido será ampliar sua representação na Assembleia Legislativa. As novas filiações devem ocorrer nos próximos meses, antes da corrida eleitoral pelo Palácio da Abolição e do Planalto.
O objetivo dessa movimentação é consolidar a sigla como a segunda maior força do estado, ficando atrás somente do PDT presidido localmente por Cid Gomes. O congressista já sinalizou que a prioridade do seu partido é manter a aliança com o PT no Ceará.
Já o deputado estadual Acrísio Sena, uma das lideranças do PT mais próximas do governador Camilo, confirma que o papel do chefe do executivo cearense tem sido fundamental nessa movimentação de fortalecimento do partido.
“A presença dos deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores e, especialmente, a articulação do governador Camilo Santana são fundamentais nesse processo de fortalecimento”, declara.
Nos últimos meses, o parlamentar visitou mais de 100 municípios do Ceará e admitiu que o PT precisa retomar o diálogo com as bases, especialmente no interior, onde as intenções de voto no ex-presidente Lula são maiores.
“Esse sempre foi o diferencial do nosso partido, a convivência democrática entre visões e correntes distintas. Nossa história partidária supera a tradição em que chefes ou cúpulas decidem tudo isoladamente”, diz Acrísio.
Na última pesquisa presidencial feita no Ceará, em setembro de 2021, Lula liderava de forma isolada com 45,2% das intenções de voto contra 20,3% de Jair Bolsonaro.
Já o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que governou o estado e foi prefeito de Fortaleza, apareceu na terceira colocação com 16,6,% das menções. Os índices são do Paraná Pesquisas.
Carlos Pereira
27/01/2022 - 10h06
Desonesto nesse Pais è q não falta pra fazer aliança, Espero q a cegueira desse povo tenha sido curada , se nao foi, nao será nunca mais., ai sim Estaremos lascados pra senpre…..
Gil
24/01/2022 - 22h09
Que coisa boa hein!!! Tá querendo formar a quadrilha de novo, mas a casa vai cair.
BOLSONARO 2022