A Human Rights Watch divulgou nesta quinta-feira, 13, o Relatório Mundial de 2022 e reservou um longo espaço do documento para falar sobre as agressões contra os direitos humanos que ocorreram no Brasil durante o Governo Bolsonaro.
O relatório lembra que durante o ano de 2021, o inquilino do Planalto atentou sistematicamente contra a democracia, as instituições e a liberdade de expressão.
Com isso, o documento alerta sobre a possibilidade de Bolsonaro tentar imitar a invasão do Capitólio, ocorrida no início de 2021, quando o então presidente derrotado dos EUA, Donald Trump, ordenou que seus apoiadores invadissem o Congresso.
“A sociedade civil brasileira, a comunidade internacional e as instituições precisam continuar vigilantes para que não aconteça aqui o que aconteceu nos EUA com a invasão ao Capitólio”, diz o documento.
A Human Rights Watch também fala sobre os ataques de Bolsonaro contra o sistema eleitoral, “alegando fraude eleitoral sem nenhuma evidência”.
“O presidente Bolsonaro atacou e tentou intimidar o STF, que conduzia quatro investigações sobre sua conduta, incluindo se interferiu em nomeações da Polícia Federal a fim de promover seus interesses pessoais, e se cometeu prevaricação em relação a um caso de suposta corrupção envolvendo a compra de vacinas para a Covid”, observa a entidade.
Querlon
13/01/2022 - 18h57
Onde os direitos humanos sao pisoteados de verdade essas organizaçoes inuteis nao colocam o bico de jeito nenhum.
Saulo Nunes
13/01/2022 - 18h55
Quem mandou prender jornalistas, blogueiros, deputado, presidente de partido e censurou uma revista para intimidar foi o STF.
Quem autorizou uma busca e apreensao na casa de Sergio Reis por representar uma “ameaça a democracia” foi o STF.
Quem cerciou o direito de ir e vir das pessoas foram prefeitos e governadores.
Quem interferiu constantemente nos outros poderes foi o STF.
Questionar as instituiçoes e o sistema eleitoral faz plenamente parte dos direitos democraticos de qualquer pessoa, caso contrario nao seria democracia.