Diferentemente da Petrobras, que anuncia o reajuste dos combustíveis em porcentagem, a Acelen – a holding do fundo árabe Mubadala, que assumiu em 1° de dezembro a gestão da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, renomeada Refinaria Mataripe – usou uma fórmula diferente, mudando a métrica e a forma de divulgação, apresentando o reajuste em centavos por metro cúbico, que entrou em vigor em 1° de janeiro.
A mudança de cálculo dificulta a comparação com o modelo da estatal e confunde o consumidor, que fica sem ter noção do aumento real, afirmou o diretor do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa. Segundo análise técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o reajuste da gasolina efetuado pela Acelen foi de 6,98% e o do diesel, 4,14%.
Na avaliação de Costa, não há nada que justifique o aumento dos combustíveis, imposto pela Acelen no primeiro dia do ano de 2022, disse Costa. “Mesmo se usarmos a lógica do PPI (Preço de Paridade de Importação) – adotado pela atual gestão da Petrobras – não encontramos explicação para o aumento, pois não houve variação do dólar e nem do barril do petróleo neste período”, explicou.
O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, lembra que, após assumir a gestão da RLAM, em dezembro último, a Acelen suspendeu o fornecimento de óleo bunker para os navios no Terminal de Madre de Deus (Temadre, BA), e não reduziu o preço da gasolina comercializada no estado, como anunciou a Petrobras, na ocasião, para as suas refinarias.
Segundo a FUP, em comparação com as 12 refinarias da Petrobras, a RLAM, privatizada, é a que oferece ao mercado a gasolina e o diesel mais caros. Com este novo reajuste, a gasolina já ultrapassa os R$ 7,00 o litro, chegando a R$ 7,49 em alguns postos do estado.
A operação de venda da RLAM foi concluída com o pagamento de US$ 1,8 bilhão para a Petrobras, valor que reflete o preço de compra de US$ 1,65 bilhão.
Assim que assumiu a gestão da refinaria da Bahia, o presidente do Mubadala Capital no Brasil, Oscar Fahlgren, afirmou que a prioridade é garantir excelência na produção e operação da unidade, além de uma transição estruturada, serena e sem ruptura.
“É criar valor com atenção especial às pessoas e ao meio ambiente. Enfatizamos sempre o compromisso de longo prazo que temos com o país e as regiões onde atuamos. Este é certamente um dos objetivos da Acelen”, frisou.
Fonte: Monitor Mercantil
Paulo
14/01/2022 - 09h08
A todos. Prestem atenção. Quando só há um cara q vende certo produto é bom só pra ele, pois td mundo precisa comprar exclusivamente dele. Qdo há vários que vendem a mesma coisa, passa a ser bom para quem COMPRA, pois estes poderão escolher onde lhe convém mais. Essa é uma das maravilhas do livre mercado.
Sá Pinho
13/01/2022 - 17h18
Certo, Tim Maia, ao dizer que “no Brasil, prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita.
E caso vivo ainda estivesse, certamente emendaria, “… e liberal rico chora feito bezerro desmamado quando falta-lhe estado”.
Givaldo
13/01/2022 - 13h17
Pessoal é tão ignorante, que uns acéfalos falam “beneficiar investidor estrangeiro” ??? será que esses coitados sabem que quase 60% da Petrobrás é só de brasileiros? Sendo que mais de 30% é o próprio governo (pense num país que rouba em impostos… foram 70 bilhões só da Petrobrás em 2021 e só pra União)…
Privatizem tudo.
O que é do coletivo não é de ninguém, e se não é de ninguem, não tem como ser bom e sofrer mudanças positivas.
Givaldo
13/01/2022 - 13h06
Eu duvido se os “estatistas” ignorantes, pagariam uns 5 mil hoje apenas pare terem telefones fixos ?? é uma gentalha que eu não sei se são ignorantes por escolha ou realmente não sabem como funciona a economia… provavelmente são imbecis que defendem precificação de preços como na argentina e venezuela (dois exemplos próximos do quanto essa gente causa mal à humanidade e à dignidade humana).
ATENALDO PAIXÃO TEIXEIRA
13/01/2022 - 07h52
Ha muitos anos o Brasil só serve aos empresários. Os políticos por sua vez fazem leis para beneficiar aos empresários. O povo sempre se lascando e ela subindo. Há quem diga que a privatização é somente para enriquecer mais os grandes empresários, mas por outro lado as estatais só servem para enriquecer os políticos. Ou seja, o povo fica no meio desse embroliio. Entra ano e sai ano, a mesma coisa. Políticos: só trocamos os nomes e os partidos, mas no fundo, eles defendem sempre as mesmas coisas, e o povo continua se lascando.
Alexandre Ferreira
13/01/2022 - 06h17
Todos a Zé bostas abaixo Nso sabe que nossa riquezas são óleos que mão temos refinarias para processar e todo mundo quer seu imposto na gasolina e a imprensa adora futrica alguem mencionou impostos da Bahia não né como são todos bunda moles adora ficar na internet vai para rua como faz o um país da Europa seus bundas Moles
Rubens
13/01/2022 - 06h14
Acreditem se quiser! Mas ainda existem bolsonaristas nesse país, o povo adora ser escravizado, enganados.
Rubens
13/01/2022 - 06h11
O que o povo espera de um governo de direita que investe para o seu umbigo, que tem histórico de garimpos ilegais, que sempre bravatou para o povo “dele” o Exército “dele” , engana o povo em nome das mentiras. Dolarizou o país, derrubou o real e gritou: Venham explorar nossa mão de obra e nossas riquezas.
Jorge
12/01/2022 - 20h58
É isso que dá vender a riqueza do país… Logo vão vender a Eletrobras energia vai subir, logo vão vender os correios pode ter certeza q vao subir os preços sem contar que vão fechar as agências no interior, onde nem banco tem, mas tem uma agência do correios que atende a população e assim vai, privatizam água q é um bem essencial e etc
Patrix
12/01/2022 - 20h04
Se vc mora na Bahia, é obrigado a comprar deles. Nenhum revendedor irá buscar fora do estado se a diferença de for pequena.
Clebson
12/01/2022 - 19h14
O problema é que o país é muito grande e as refinarias são distantes uma da outra,por isso muitas vezes será obrigado a comprar os produtos da mesma
Edimar MOTA DA SILVA
12/01/2022 - 17h37
Se depender de mim vai a dez reais a gasolina.brasileiro não reage a nada.
Nelson
12/01/2022 - 16h47
Natural, uma vez que, privatizada, a refinaria não tem mais qualquer compromisso com em oferecer ao povo brasileiro combustíveis a preço justo. Seu compromisso passa a ser apenas com lucros sempre maiores a seus acionistas.
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Se, acaso, os governos entreguistas, vendilhões da pátria, tiverem sucesso em seu intento de entregar tudo o que é nosso – Deus tenha misericórdia e os ajude a impedir – aí veremos as refinarias a praticarem preços iguais ou muito próximos um do outro.
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Então, o povo vai se dar conta de que não deveria ter ficado “cagando e andando para as refinarias” e, sim, deveria ter defendido com todas as forças aquilo que era seu. Mas, o que se vê é uma pasmaceira absurda.
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O país está sendo pilhado, rapinado, suas riquezas vêm sendo doadas a granes grupos capitalistas e a maioria do povo faz de conta que nada tem a ver com isso.
Marcus Padilha
12/01/2022 - 13h27
O problema é que os liberais defendem, de forma inocente ou canalha, que a concorrência se reflete em diminuição de preços, não aumento. Privatizar refinaria da Petrobras para pagar mais caro nos combustíveis? Tem que ser muito jegue ou mau-caráter para defender isso!
Alexandre
12/01/2022 - 10h58
Cadê a novidade?
O discurso do governo é que a privatização melhora a qualidade e preço dos serviços oferecidos. Kkkkk
Cadê a agência de controle ou órgão fiscalizador?
Uma piada.
Patrick
12/01/2022 - 08h17
Esse brasil,nunca vai pra frente..
Vedemos, nossa riqueza,por dólar e compramos com real..afff
Luiz Pereira Carlos
12/01/2022 - 05h52
Ando tão cansado de bater na mesma tecla por horas e anos a fio e nada acontece efetivamente para mudar essa desordem jurídica que permite tudo desde que seja para locupletar os inescrupulosos.
Primeiramente esta uma INVEPAR estelionatária que se apoderou de de varias concessões ganhando literalmente no grito de que oferece mais sem as devidas garantias, contando com dinheiro publico para comprar concessões publicas.
Hoje tem o monopólio do Metro-Rio com trens de mais de 50 an os de uso e mal reformados por sinal. Ganhou a concessão sem respaldo para cumprir o prometido para garantir o mínimo de qualidade nesse modal.
Antes já haviam montado o esquema do pedágio clandestino da Linha Amarela que se estabeleceram de forma marginal em conluio com políticos e anuência criminosa do poder judiciário. Chegaram ao ponto de ameaçar a estabilidade zero metro-rio, caso fosse devolvida a AVENIDA ao povo sem cobrança de pedágio, numa clara demonstração que o pedágio esta sendo pago para custear outros objetivos além da propina e dos golpes no mercado financeiro mundial.
Apareceu o credor MUBADALA e querendo receber o que o grupo INVEPAR-LAMSA-OAS lhes deve, é oferecido para quitar o debito um patrimônio publico nada menos do que o Metro-Rio vai quitar o debito particular indecente do grupo, quando na verdade não é assim que se trata uma concessão como se propriedade particular fosse desses bandidos estelionatários.
Então esse é o padrão de negócios com a coisa publica no Brasil. Relativo ao comentário acima se alguém é obrigado a comprar ou fazer uso do que foi privatizado, aqui esta a resposta na area que eu entendo. Sou obrigado a usar o metro-rio para agilizar a minha mobilidade urbana e sou obrigado a usar a Linha Amarela pelos mesmos motivos.
Heqm
12/01/2022 - 00h15
O povo brasileiro terá uma grande desilusão ao acreditar que privatizando as refinarias, os preços dos combustíveis serão reduzidos. Isso é falácia para tentar justificar a privatização. A prova disso taí nessa reportagem.
Leonardo Monteiro Mendes
11/01/2022 - 22h20
Como já disse em outro comentário; enquanto estivermos nas mãos dos sheiks árabes na oferta de energia fóssil não haverá solução. Há uma necessidade extrema de se por a disposição a administração das refinarias em mãos de capital nacional. Para que assim não haja evasão de divisa dia recursos capitados em nosso país. Sendo auto suficiente na produção de energia fóssil!
canastra
11/01/2022 - 19h21
“A mudança de cálculo dificulta a comparação com o modelo da estatal e confunde o consumidor, que fica sem ter noção do aumento real, afirmou o diretor do Sindipetro Bahia.”
O consumidor olha preço na bomba e està cagando e andando para as refinarias.
Adevir
11/01/2022 - 13h35
Alguém é obrigado a comprar deles?? Se sim o problema tá aí, em ser obrigado. Se não, então td certo. Compre de quem vende por menos.
Paulo
12/01/2022 - 09h58
Mesmo que existam outra refinarias vendendo mais barato o custo logístico pode inviabilizar a operação. Ou seja a Acelen pode operar um preço maior parte que o da Petrobras até o limite onde o custo logístico pra trazer de outro estado valha a pena.