Por Renato Souza
Militares do Exército e do Ministério da Defesa decidiram, por ora, que não vão atender determinação do presidente Jair Bolsonaro para emitir nota explicando portaria que obriga vacinação, testagem e distanciamento nos quartéis.
A decisão dos militares gera um certo distanciamento do governo. No entanto, não apaga a cumplicidade histórica da caserna com o governo federal durante a maior pandemia da história brasileira e o papel que o general ministro da Saúde teve no agravamento da crise sanitária.
Ordem do comandante
Na última sexta-feira, 7, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, anunciou a exigência de comprovante de vacinação contra a Covid-19.
Outro ponto que bate de frente com o Planalto foi a exigência do uso de máscaras para que militares retornem ao trabalho presencial. Além disso, o general proibiu militares de espalharem fake news e que eventos religiosos tenham sua “pertinência” analisada.