Nesta sexta-feira, 7, o ex-chanceler Celso Amorim saiu em defesa da chapa presidencial composta pelo ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que atualmente está sem partido.
Na avaliação de Amorim, a chapa passaria uma mensagem de “pacificação nacional” e como “grande inimigo” de Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista a TV 247, o ex-chanceler ressaltou que é necessário acabar com a tese de que Lula é um radical e com Alckmin na vice-presidência, as articulações num possível governo progressista seriam facilitadas.
“O Lula passa a mensagem de pacificação nacional ao se inclinar por um vice como o Alckmin. É uma mensagem de tranquilidade, de desmistificação inclusive, porque a direita ficou o tempo todo inventando mentiras sobre a corrupção. Uma vez uma senhora me perguntou quando que eu ia dividir meu apartamento com meus companheiros. Ou seja, ajuda a dissipar essa ideia de que o Lula é radical. É muito importante”, analisou.
“É a maneira de juntar os democratas, num momento em que o bolsonarismo é o nosso grande inimigo. Temos que consolidar a democracia. Isso não é um dado. É claro que é bom ganhar a eleição, mas não adianta ganhar a eleição e ter 20% a 25% dos deputados e ter que negociar no varejo. É muito melhor negociar programaticamente, com a visão geral, ainda que você tenha que fazer concessões”, completou.
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