A cúpula do Podemos, partido do ex-juiz Sergio Moro, procurou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para discutir o cenário eleitoral deste ano.
Ele por si só não vê problemas em dialogar, mas já deixou claro que não vai embarcar na candidatura de Moro como vice na chapa.
O ex-magistrado avalia que o desempenho eleitoral do ex-juiz tem um “teto” e que com isso vai impedir Moro de chegar ao segundo turno da disputa presidencial.
Para Barbosa, o ex-ministro do Governo Bolsonaro deveria ser candidato ao Senado, vaga que na qual ele acredita que Moro terá mais chances de conquistar.
Outro ponto que Barbosa é crítico são as companhias de Moro, em especial os militares e antigos procuradores da extinta Operação Lava Jato.
Na visão dele, com esses aliados, Moro vai “manter a sombra autoritária” e acabar não resolvendo os problemas graves do país como a desigualdade e a crise entre as instituições democráticas.
Com informações de Igor Gadelha
EdsonLuiz.
08/01/2022 - 16h13
Bom, eu concordo em tudo com o Jurista Joaquim Barbosa (este, jurista mesmo!, não jurista de porta de cadeia e jurista militante a favor de corrupção, como os “juristas” do PT).
Concordo com Joaquim Barbosa que a candidatura de Sérgio Moro seria bem mais interessante se fosse para o senado, onde eu acho que ele poderia ajudar a aprimorar a legislação de combate a corruptos.
Até para que outros juízes, ao tentar combater corrupção, passem a ter a legislação necessária e não se deparem, como ele se deparou, com falta de legislação suficiente ou mesmo se depararem com dispositivos que, mesmo sendo completamente secundários, com função apenas ritual ao processo, são usados por setores do poder para rasgarem todas as provas reais de crimes reais de corrupção, e assim protegerem os seus corruptos favoritos. E nós, a sociedade toda, é que ficamos no prejuízo e ainda sendo debochados pelos defensores de corrupção, que debocham nos chamando de moralistas por não querermos corruptos nas empresas e na política. Os mesmos que nos chamam de moralistas, mentem dizendo que não há provas, quando provas contra Eduardo Cunha, contra José Palocci, contra Lula, contra José Dirceu, contra Sérgio Cabral, contra essa canalha toda é o que não falta.
Mas sempre foi assim: militantes e jornalistas do malufismo, em seu apoio ao corrupto Paulo Maluf, sempre repetiram que não havia provas contra Maluf; os apoiadores de Fernando Collor, do mesmo modo, repetiam que não haviam provas contra Collor. Os apoiadores de corruptos, seus militantes e jornalistas, sempre fazem a mesma coisa: sempre ficam repetindo que não há provas contra corrupção!
Voltando a Joaquim Barbosa, eu também acho as mesmas coisas que Joaquim Barbosa quanto a Sérgio Moro ter um teto de votos e também o alerta que ele faz, alerta que só é dado a amigo que se admira, para tomar cuidado com as companhias.
Joaquim Barbosa, ele mesmo um combatente contra os corruptos, admira muito o trabalho que Sérgio Moro fez nesse tema de combate à corrupção. Nisso eu também acompanho Joaquim Barbosa: também admiro o trabalho que Sérgio Moro fez, de combater corruptos!
Mas candidatura a presidente é outra coisa: eu votaria em Joaquim Barbosa para presidente de olhos fechados; já em Sérgio Moro, mesmo admirando o seu trabalho de combater empresas, empresários e políticos corruptos, eu não votaria nele nem em 1º nem em segundo turnos.
Mas o trabalho que Sérgio Moro fez, de se preparar para combater crimes de poderosos, liderar investigação, juntar provas robustas e tomar decisão de condenar bandidos ladrões do dinheiro público, e ter AS PROVAS que usou para condenar Lula, Eduardo Cunha, Oderbrecht, Léo Pinheiro, Renato Duque e tantos outros corruptos confirmadas e reconfirmadas, como as provas contra Lula, que foram confirmadas por 3X0 no TRF-4 e reconfirmadas por 5X0 no STJ, é claro que eu admiro muito.
Como disse Joaquim Barbosa: “Sérgio Moro fez o que outros não fazem!”.
Não admirar esse trabalho feito por Sérgio Moro é proteger a corrupção.
Mas, para presidente da república, considere votar em Ciro Gomes!