Minutos depois de receber alta do Hospital Vila Nova Star na manhã desta quarta-feira, 5, Jair Bolsonaro usou os canais oficiais do Governo Federal, como a TV Brasil, para tentar se vitimizar usando a facada que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018.
Ao lado do médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, ele voltou a falar sobre esse assunto.
“O pessoal tem dúvida, né? Alguns dizem que seria uma armação da minha parte… deixar bem claro ai. A faca entrou. Na hora lá, alguns dizem: não sangrou. Uma facada nessa região não sangra porque tudo vai pra dentro, né doutor?“, questionou.
“Agora querer [inaudível] para a politização, dizendo que estou me vitimizando… Tá de brincadeira comigo, né? Doutor Macedo tem sua honra e eu tenho a minha, nós temos muito a zelar. Eu fui um candidato pobre, paupérrimo. Se eu quisesse armar em cima do hospital Alberto (SIC) Einstein, em cima do hospital de Juiz de Fora… Pelo amor de Deus”, prosseguiu.
Ele também tentou ressuscitar o tema ao comentar sobre as investigações contra Adélio Bispo e citou o caso do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, morto em 2001.
“Outra coisa, aproveitando o momento, três advogados chegaram imediatamente lá. Um com avião particular. Uma pessoa tentou entrar na Câmara (Federal) usando o nome do Adélio como álibi. As pessoas da pousada, duas já morreram. Muito parecido com o Celso Daniel”, comenta.
Por fim, Bolsonaro disse que não tirou férias em Santa Catarina e que apenas fez coisas “fantásticas” que outro governo não poderia fazer.