O levantamento divulgado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que a confiança da indústria brasileira teve sua quinta queda consecutiva registrada em dezembro. Com isso, o ano de 2021 fecha como o mais fraco em apenas 12 meses.
A avaliação do setor é menos favorável sobre o momento atual e para 2022 as expectativas são mais cautelosas. Tanto é que o Índice de Expectativas (IE), que mede a percepção sobre os próximos meses, também caiu 1,2 ponto, indo a 99,1 pontos, menor patamar desde maio de 2021 (99).
Em dezembro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 2,0 pontos, para 100,1 pontos, o menor índice desde agosto de 2020, quando registrou 98,7 pontos.
A economista do FGV IBRE, Claudia Perdigão, avaliou que “tal resultado se explica por problemas que se estenderam ao longo do ano, como pressão nos custos, escassez de insumos e elevada incerteza”.
Ainda na avaliação da economista, fatores como desemprego e a inflação são os vilões para o crescimento no poder de compra das famílias e, consequentemente, na demanda. Esses pontos têm influência tanto nas avaliações da situação atual quanto para os próximos meses.
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