Ainda na entrevista concedida ao UOL, o ministro Gilmar Mendes (STF) voltou a criticar a atuação do ex-juiz Sergio Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol (MPF) durante a Operação Lava Jato. O magistrado também comentou a entrada de ambos na política partidária.
“Agora, pelo menos, seguiu o caminho normal. Vai fazer política, vincula-se a um partido político. Nós vimos inclusive declarações dele de que ele já tinha recebido convite para ser ministro de Bolsonaro entre o primeiro e o segundo turno”, lembrou Gilmar.
Ainda nas palavras do ministro, tudo que esteja relacionado a Moro tem relação com arbitrariedades e corrupção.
“Nós criamos uma rede de arbitrariedades. Tudo o que está associado ao modelo Moro, de alguma forma, tinha uma conotação de arbitrariedade. A senadora Juíza Selma, que era chamada de ‘Moro do Pantanal’, foi cassada por corrupção. O Bretas, no Rio de Janeiro, é chamado de ‘Novo Moro’. Esse nome parece que não dá sorte”, disse.
Por fim, o ministro ressaltou que Moro e Deltan confessaram que “sempre jogaram juntos”.
“É a confissão de que eles já jogavam juntos antes. Isso é formalidade? Grampear advogados, fazer combinação com o promotor, receber sugestões sobre testemunhas, controlar as delações”.
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