Ainda na entrevista concedida ao UOL, o ministro Gilmar Mendes (STF) voltou a criticar a atuação do ex-juiz Sergio Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol (MPF) durante a Operação Lava Jato. O magistrado também comentou a entrada de ambos na política partidária.
“Agora, pelo menos, seguiu o caminho normal. Vai fazer política, vincula-se a um partido político. Nós vimos inclusive declarações dele de que ele já tinha recebido convite para ser ministro de Bolsonaro entre o primeiro e o segundo turno”, lembrou Gilmar.
Ainda nas palavras do ministro, tudo que esteja relacionado a Moro tem relação com arbitrariedades e corrupção.
“Nós criamos uma rede de arbitrariedades. Tudo o que está associado ao modelo Moro, de alguma forma, tinha uma conotação de arbitrariedade. A senadora Juíza Selma, que era chamada de ‘Moro do Pantanal’, foi cassada por corrupção. O Bretas, no Rio de Janeiro, é chamado de ‘Novo Moro’. Esse nome parece que não dá sorte”, disse.
Por fim, o ministro ressaltou que Moro e Deltan confessaram que “sempre jogaram juntos”.
“É a confissão de que eles já jogavam juntos antes. Isso é formalidade? Grampear advogados, fazer combinação com o promotor, receber sugestões sobre testemunhas, controlar as delações”.
Assista a entrevista completa!
Alexandre Neres
21/12/2021 - 23h24
Reacionários unidos jamais serão vencidos!
Defensores a toda prova do marreco e adversários do Prerrô: Querlon, Galinzé, Ronei, Paulo, Toni, Kleiton, Valeriana, Canastra, Zulu e EdsonLuiz (não o Kober).
Sá Pinho
21/12/2021 - 14h22
Um Edson Luiz é um Edson Luiz, outro EdsonLuiz é outro EdsonLuiz.
Um Edson Luiz vai ao fulcro do judiciário, pela justiça, outro EdsonLuiz vai ao xucro da justiça, pelo noticiário judiciário.
Um Edson Luiz garimpa princípios da justiça, outro EdsonLuiz garimpa justificativas na justiça.
Um Edson Luiz enseja que Moro conspurcou o judiciário, ao olhar do povo, outro EdsonLuiz enseja que Gilmar compuscou o judiciário, ao olhar do outro EdsonLuiz, que à moda compuscarda fez o verbo conspurcar-se.
Edson Luiz Kober
20/12/2021 - 19h18
Sou advogado, além de triste
é emblemático o que setores do judiciário fizeram. Como vamos fazer para resgatar a credibilidade do judiciário? Um poder cuja referência deve ser de garantir os direitos do cidadão? Falo em credibilidade pois o grande herói Moro tem toda essa rejeição. Certamente pq o povo entendeu.
EdsonLuiz.
20/12/2021 - 17h32
O Gilmar devia usar os exemplos que cita e também seguir ” o caminho normal”: se filiar a um partido político e buscar legitimidade eleitoral.
…e assim parar de compuscar a legitimidade do STF, legitimidade já tão compuscarda com as repetidas interpretações de ritos processuais que estão garantindo impunidade para corruptos como Eduardo Cunha, Flávio Bolsonaro, … (se você quiser, acabe de preencher a lista de corruptos, muitos deles já condenados, que Gilmar Mendes e outros STF’s têm beneficiado com seu garantismo de impunidade para criminosos.