O economista e dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, avaliou durante entrevista ao canal Opera Mundi que a eleição presidencial de 2022 será uma batalha decisiva para o Brasil.
“Sem dúvidas a batalha decisiva pelo país são as eleições, essa é a leitura coletiva. Em 2021, a luta era pelo Fora Bolsonaro, mas não tivemos a possibilidade de exercer nossa força política em sua totalidade por causa da pandemia e da crise. Agora o foco é no pleito do ano que vem”.
Na avaliação de Stedile, o campo progressista sai com vantagem na disputa pela união em torno do ex-presidente Lula. Pela “terceira via”, a divisão fica entre Sérgio Moro, João Dória e outros nomes.
“Só assim a eleição de Lula será viável, precisamos nos organizar para que a campanha tenha um conteúdo de massas. Assim poderemos recuperar lutas históricas e vamos nos obrigar a ser mais criativos, porque acho que o que menos vai convencer as pessoas vai ser o discurso. Precisamos buscar formas de atingir os corações com arte e cultura”.
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